sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Você já ouviu falar em Intelectual Orgânico?


 Os chamados "intelectuais orgânicos" (conceito de Gramsci) são aqueles que se dedicam a defender a ideologia de um grupo específico, por exemplo, a burguesia tem seus intelectuais orgânicos como os economistas etc., o proletariado também os tem.
Tem casos que os chamados intelectuais orgânicos" , são trabalhadores que por algumas moedas a mais de prestam a este fim, sem se importar com a sua classe social.

Este grupo eu costumo chamar de "folhas de bananeiras" ou os "vira casacas", pagou mais leva. Personagem que não podemos confiar, o pior é que o mundo tá cheio desta gente.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Agentes políticos do Brasil cometem crimes diariamente



Dr. José Coelho, experiente advogado que assessora diversos sindicatos da base da FESEMPRE, explica, em artigo preciso e de fácil leitura, por que a gestão pública é tão viciada em seus erros perante a sociedade e o servidor público.    

Queridos servidores públicos municipais, a primeira condição para falar, sugerir ou criticar, é conhecer bem. Portanto, na qualidade de advogado pós-graduado pela Faculdade de Direito da UFMG, possuindo bastante experiência e gostando de ajudar as pessoas a pensarem bem, conhecerem e exercitarem seus direitos, tanto posso quanto devo afirmar que, sem dúvida alguma, os agentes políticos de nosso país cometem crimes diariamente.  
Quer seja por falta de conhecimento, responsabilidade ou boa assessoria, inclusive jurídica. Senão, vejamos: será que todo agente político, em respeito ao que determina o artigo 37 da Constituição Federal, aplica integralmente os devidos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade e eficiência? Será que ao menos eles conhecem tais preceitos? Tenho plena certeza de que não, uma vez que diariamente deixam de prestar as informações que lhes são solicitadas, dentro do prazo legal de até 30 dias, caracterizando-se a omissão um crime de responsabilidade.  
Contratam indevida e ilegalmente servidores públicos sem concurso, chegando-se ao absurdo de até deixarem de nomear os concursados para, de forma politiqueira, corrupta e pessoal, praticarem improbidade administrativa ao colocar outro em seu lugar, deixando de cumprir o juramento prestado.   Por outro lado, lamentavelmente, posso afirmar que em nosso país quase não há políticos que sabem administrar bem, aplicando a Lei de forma honesta. A Lei não tem sexo, religião, partido político, cor ou idade. Nela, o interesse pública fica acima do particular. A verdade, que sempre vence, é que o prefeito municipal é empregado do povo, tendo o dever de aplicar a Lei imparcialmente, principalmente no que se refere aos direitos de todos os servidores públicos, que devem ser valorizados e respeitados. 
 Sem dúvida alguma, o servidor público precisa ter a coragem cívica de, em exercício cidadão, exigir respeito aos seus direitos. Quem tem direito não pede, exige. O reajuste anual dos vencimentos é direito, posto que o salário é irredutível; assim também, os adicionais de periculosidade e insalubridade, nos valores de 10%, 20% ou até 40% sobre o salário bruto, e não sobre o mínimo. O dinheiro público é do povo, não do prefeito. Também são direitos a progressão horizontal ou vertical e os benefícios adquiridos, que não podem jamais ser retirados.   A Lei não pode prejudicar o direito adquirido e a coisa julgada.
O Sindicato dos Servidores Públicos é o melhor e mais importante órgão que existe, em prol do respeito e garantia dos direitos não só dos sindicalizados, mas de toda a categoria. Portanto, fortaleça seu sindicato, conheça bem seus direitos, exija respeito e salário pontual, pois verba de natureza alimentar não pode atrasar.   

* José Coelho Júnior, presidente da 155ª subseção da OAB (nº 24220), residente em Minas Novas. -Fonte: FESEMPRE-MG

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

QUE TAL A VELHA E BOA "MELANCIA NO PESCOÇO"?



Mais uma vez os que estão no comando da Prefeitura de Botucatu, demonstraram que  não se importam em nada com os servidores. Não sei se é falta de noticia ou vontade de aparecer, que os levam a expor a categoria desta forma.
O fato se repetiu mais uma vez, como nos últimos anos eles divulgaram  quando seria realizado o pagamento dos vencimentos dos servidores, bem como o pagamento do 13º salário, tá certo que dizem que estamos em uma cidade das mais seguras do mundo, mas sabe como é, não devemos contar com a sorte,  pois o que não falta são pessoas cuja intenção principal é apropriar-se das coisas alheias.

 A coisa é colocada como se o pagamento dos servidores seja fosse um ato de "bondade" da administração e não um dever, não se importam com a segurança da categoria, se o objetivo é expor os servidores, no próximo ano coloque os valores que cada um tem a receber bem como nome endereço e fotografia.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

QUANDO O CARNAVAL PASSAR?








A coisa anda feia, tem osso mordendo o cachorro e lagartixa despencando da parede, mas está tudo azul (sem esquecer do amarelo) na terra das boas escolas. Ou melhor o povão parece estar anestesiado, e pelo visto uma grande parte da oposição dormindo profundamente ou querendo uma boquinha em algum cargo em comissão.
Muitas coisas poderiam ser questionadas como por exemplo quanto de arroz e feijão foi arrecadado no Arena Cross, e quanto se gastou em óleo diesel nas maquinas e caminhões da Prefeitura que preparou o terreno?
Mas vamos em frente, tem uma praça sendo construída no Jardim Cristina, pelo que eu vejo a obra está em andamento há mais de um ano, começou antes da eleição de 2012. Pois bem, os equipamentos da pista de skate já estão sendo remendados e o que é pior a Praça ainda não foi inaugurada.

Qual será o material que estão utilizando? O mesmo utilizado no Palace II, construído pelo ex-deputado e empresário Sérgio Naya, que desabou em fevereiro de 1998?

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Quem precisa de "Mãe Dinah"?


Quando temos técnicos responsáveis, e administradores consciente, não é necessário jogar búzios, tarô, bola de cristal ou nem mesmo de conselhos da Mãe Dinah. Vejamos  o exemplo da  Prefeitura Municipal de Taubaté-SP, que já negociou com os servidores o reajuste salarial de 2014.

A partir de 1º de janeiro do próximo ano a categoria terá reajuste de 10% (dez por cento), a serem pagos em fevereiro, tudo tão simples, mais muita gente gosta de complicar, deve ser a forma encontrada para mostrar serviço.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A Guerra dos Farrapos e seus Lanceiros Negros Traídos

Brasil - RS Insurgente - [Hemerson Ferreira] Um breve resumo de como os Farroupilhas sulistas recrutaram e depois descartaram seus soldados negros.
Durante a chamada Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul (1835-45), quando um homem livre era chamado a servir tanto nas forças rebeldes quanto nas imperiais, podia enviar em seu lugar (ou no lugar de um filho seu) um de seus trabalhadores escravizados. Em alguns casos, o alforriavam e alistavam. Também foi prática comum buscar atrair ou tomar cativos das tropas inimigas, trazendo-os para seu lado. O primeiro exército a utilizar negros escravizados como soldados foram os imperiais. Precisando também formar uma infantaria e sobretudo preferindo enviá-los como bucha-de-canhão, morrendo na frente em seu lugar, farrapos também os alistaram: eram os famosos Lanceiros Negros. Ambos, farrapos ou imperiais, prometiam também liberdade aqueles que desertassem das tropas rivais, mudando de lado.
A maioria dos cativos que combateu nesta guerra foi obrigada a fazê-lo diante das condições impostas. Por outro lado, apesar da guerra ser horrível e violenta, era até preferível a vida militar, com seus esporádicos combates, do que as agruras diárias da escravidão. A promessa de liberdade após o fim da luta certamente pode ter influenciado em muito o recrutamento daqueles homens. Uma promessa, aliás e como veremos, jamais cumprida.
Não havia igualdade nas tropas farroupilhas, muito menos democracia racial. Negros e brancos marchavam, comiam, dormiam, lutavam e morriam separadamente. Os oficiais dos combatentes negros eram brancos, e jamais um negro chegou a um posto significante, mesmo que intermediário, de comando. Aos Lanceiros Negros era vedado o uso de espadas e armas de fogo de grande porte. Não lutavam a cavalo, como costumam mostrar nos filmes e mini-séries de TV, mas sim a pé, pois havia o risco de se rebelar ou fugir. Sua arma principal era a grande lança de madeira que lhes deu nome e fama, algumas facas, facões, pequenas garruchas, os pés descalços, a bravura e o anseio pela liberdade prometida.
Seria anacronismo se quiséssemos que líderes farroupilhas tivessem um comportamento ou posições políticas avançadas e assim diferentes das existentes em seu tempo, mas defesa da Abolição da escravidão era bem conhecida e nada alienígena na época. Uma Abolição começou a ser decretada em Portugal em 1767, proibindo que fossem enviados para o reino mais cativos vindos da África, e em 1773 foi decretada uma Lei do Ventre Livre naquele país. Na Dinamarca, isso se deu em 1792. Na França, em 1794 (ainda que Napoleão tenha tentado restabelecer a escravidão no Haiti em 1802). No México, uma primeira tentativa de Abolição foi feita em 1810, mas foi finalmente vitoriosa em 1829. Bolívar libertou cativos em 1816-7, durante suas lutas por independência, e finalmente aboliu a escravatura em 1821. A Inglaterra, que havia findado a escravidão pouco antes da Revolta dos Farrapos, pressionava o Brasil pelo fim do tráfico negreiro desde 1808. Willian Wilbeforce, um dos maiores abolicionistas da história, morreu em 1833, ou seja, dois anos antes da guerra no Sul do Brasil. Farrapos, portanto, conheciam, sim, e muito bem o abolicionismo.
Entretanto,os principais chefes farrapos, Bento Gonçalves, Canabarro, Gomes Jardim e até Netto, dentre outros, eram todos ferrenhos escravistas. Quando aprisionado e enviado para a Corte no Rio de Janeiro, Bento Gonçalves teve o direito de levar consigo um de seus cativos para lhe servir. Ao morrer, o mais conhecido líder farroupilha deixou terras, gado e quase cinqüenta trabalhadores escravizados de herança aos seus familiares. Bem diferente do que fizera Artigas no Uruguai anos antes, os farrapos jamais propuseram uma reforma agrária ou mesmo uma distribuição de terras entre seus soldados, mesmo os brancos pobres, que dirá os negros. A defesa da escravidão era tão clara entre os chefes farrapos a ponto deles jamais sequer terem mencionado o fim do tráfico negreiro.
Ao fim da guerra e já quase totalmente derrotados, os farrapos incluíram entre suas exigências para o Império o cumprimento da promessa de liberdade que haviam feitos aos Lanceiros (principalmente porque temiam que eles formassem uma guerrilha negra na província já que a quebra da promessa os faria se rebelar ou fugir para o Uruguai, destino comum de diversos cativos fugitivos na época). Queriam entregar-se ao Império, acabar a guerra, voltar à normalidade, mas tinham os Lanceiros e a promessa que lhes haviam feito, e o Império, escravista até a medula, não queria cumprir essa parte do acordo.
Que fazer então? A questão foi resolvida na madrugada de 14 de novembro de 1844, quando o general farrapo David Canabarro entregou seus Lanceiros desarmados ao inimigo, tudo previamente combinado com Caxias. E no serro de Porongos, hoje região de Pinheiro Machado (interior do Rio Grande do Sul), foi dizimada quase toda a infantaria negra, enterrando de vez a preocupação dos farrapos e acelerando assim a paz com o Império. A instrução de Caxias a um de seus comandados foi clara e objetiva: a batalha teria que ser conduzida de forma tal que poupar apenas e dentro do possível o sangue de brasileiros (e o negro era então tratado como africano, mesmo que já nascido no Brasil).
Alguns historiadores apologistas ou folcloristas de CTGs consideraram aquela traição como Surpresa, já que pela primeira vez que o então vigilante Davi Canabarro teria sido surpreendido pelo inimigo. Conversa fiada! Enquanto dispôs suas tropas negras de tal maneira que ficassem desarmadas e descobertas, algo que até então nunca havia feito, Canabarro se encontrava bem longe e seguro do local, nos braços de Papagaia, alcunha de uma amante sua.
Após o combate, um relato oficial avisou a Caxias que pelo menos 80% dos corpos caídos no campo de Porongos eram de homens negros. Calcula-se que, nos últimos anos daquela conflito, os farrapos ao todo somavam uns cinco mil homens, sendo que algo em torno de mil eram Lanceiros Negros. Após o Massacre de Porongos, porém, restaram apenas uns 120 deles, feridos, alguns mutilados, e que foram primeiramente enviados para uma prisão no centro do país e depois dispersados para outras províncias, ainda mantidos como cativos.
Feito isso, deu-se a chamada rendição e paz do Poncho Verde, onde senhores escravistas dos dois lados trocaram abraços e promessas de lealdade e, logo depois, marcharam juntos e sob a mesma bandeira imperial contra o Uruguai, Argentina e Paraguai.

Bibliografia
FACHEL, José Plínio Guimarães. Revolução Farroupilha. Pelotas: EGUFPEL, 2002.
FERREIRA, Hemerson. Da Revolta à Semana Farroupilha: entre tradição e a história. http://prod.midiaindependente.org/en/blue/2009/08/451359.shtml
FLORES, Moacyr & FLORES, Hilda Agnes. Rio Grande do Sul: aspectos da Revolução de 1893. Porto Alegre: Martins-Livreiro, 1993.
GOLIN, Tau. Bento Gonçalves, o herói ladrão. Santa Maria: LGR, 1983.
LEITMAN, Spencer. Raízes sócioeconómicas da Guerra dos Farrapos: um capítulo da história do Brasil no século XIX. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
MAESTRI, Mário. "O negro escravizado e a Revolução Farroupilha". In: O escravo gaúcho: resistência e trabalho. Porto Alegre: UFRGS, 1993, pp76-82.
 Hemerson Ferreira é historiador.

fonte: http://www.diarioliberdade.org

terça-feira, 12 de novembro de 2013

REFLEXÃO



Se seu ASTRAL, está lhe deixando com dores de cabeça, tá gastando muito e sem resultado positivo, relaxa... O que deve esquentar mesmo é CALDEIRA e também custa os olhos da cara, mesmo quando não funciona.

O trem que traz é o mesmo que leva, se preferir vá de BUSÃO, mas tem que estar bom, caso contrario é mais prejuízo. LOgo go tudo estará resolvido, se o ninho não estiver confortável bata as asas, se a bagagem estiver pesada demais, leva no bico. 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

ACREDITE SE QUISER... 







Um dia destes eu perguntei qual era a obra da Prefeitura de Botucatu na Rua Nicola Zaponi, atrás do futuro Shopping. Logo depois fiquei sabendo que era a preparação do terreno para a realização do Arena Cross, cuja entrada é dois quilos de alimentos.
Maquinas e homens da Prefeitura estão no local há quase três semanas, qual o custo disso?  

Diante disso vem a pergunta: O legado da Copa do Mundo vai é SOCIAL, e o legado do ARENA CROSS???

sexta-feira, 8 de novembro de 2013


Eu e o não eu

Escrito por Semog

Eu nessa minha parcimônia,
vestida com escancarada elegância,
jamais hei de ocultar tão evidentes,
a tribo, o atabaque, o axé,
o orixá, o ori, o ancestral.

 Eu e a minha carapinha cheia de bochicho,
minha erva de guiné, minha aroeira,
meu samba no pé e outras literaturas.
Eu nessa parcimônia vestida com toda a vida
e seus acontecimentos,
nem só por um momento quero me perder dessa cor.

O não eu, o outro. Tão fino, tão delicado,
chega a me deixar tonto, encabulado,
com seu vampirismo, seus diabos, suas taras...
Tão racional e exótico nas cerimônias,
esse outro, estranho outro,

faz buracos no céu da Terra,
sente prazer, se lambuza com as guerras,
pensa que respirar é um estorvo,
prende os gestos ao corpo, e berra, e berra, e berra.
Tudo por falta de melanina.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013


SOU NEGRO

SOLANO TRINDADE
Sou negro
meus avós foram queimados
pelo sol da África
minh`alma recebeu o batismo dos tambores
atabaques, gongôs e agogôs

Contaram-me que meus avós
vieram de Loanda
como mercadoria de baixo preço
plantaram cana pro senhor de engenho novo
e fundaram o primeiro Maracatu

Depois meu avô brigou como um danado
nas terras de Zumbi
Era valente como quê
Na capoeira ou na faca
escreveu não leu
o pau comeu
Não foi um pai João
humilde e manso


Mesmo vovó
não foi de brincadeira
Na guerra dos Malês
ela se destacou

Na minh`alma ficou
o samba
o batuque
o bamboleio
e o desejo de libertação

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

É só blá blá blá, conversa mole...

Depois de um período considerável, voltei a utilizar o transporte coletivo urbano de nossa cidade.  E logo de cara foi possível perceber que trocaram as peças mas tudo continua na mesma, veículos quebrados e colisões.
A coisa continua horrível, muito blá blá blá, conversa mole e nada se resolve a população continua sendo tratada com desdém, veículos lotados pessoas ficando nos pontos a espera do próximo coletivo ou seja o filme é antigo.
E outra coisa fácil de constatar é que em Botucatu vivemos na contra mão, enquanto em outras localidades criam-se corredores para o deslocamento os ônibus de maneira mais rápida numa tentativa de tornar o serviço mais eficiente, em nossa cidade vemos corredores generosamente recheados de "PARE", isso se dá em toda a cidade, cruzar as ruas Curuzu, João Passos, Cardoso de Almeida e General  Telles por exemplo é um exercício de paciência.
E hoje pela manhã observei em um veiculo do sistema um cartaz interessante, este possui 11 motivos para utilizar o transporte coletivo, motivos estes que se o assunto for tratado com seriedade pelo poder publico com certeza não poderemos de forma alguma desprezar, vejamos alguns: Redução do impacto ambiental,  melhoria na mobilidade urbana, redução de custos, melhoria na qualidade de vida, possibilidade de fazermos novas amizades e mais algumas.

Mas a melhor maneira de convencer a população a utilizar-se do sistema é fazer o mesmo funcionar de forma eficiente, com a organização do transito, com a retirada do "PARE" nos corredores, manter os semáforos em funcionamento e exigir das permissionárias o cumprimento de suas obrigações contratuais e no caso de desrespeito o pagamento de multa, caso contrario tudo vai continuar na mesma.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

QUE PASSA?






Perguntar não ofende e as respostas eliminam duvidas. O que  a Prefeitura de Botucatu vai construir  atrás do futuro shopping? Pois funcionários e equipamentos do município estavam realizando trabalho de terraplanagem no local nos últimos dias.

Estranho não teve fogos, algodão doce, pipoca e muito menos discursos ou será uma obra surpresa para alegria geral? 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013


*Carlos Marighella 

 nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de dezembro de 1911. Era filho de imigrante italiano com uma negra descendente dos haussás, conhecidos pela combatividade nas sublevações contra a escravidão. De origem humilde, ainda adolescente despertou para as lutas sociais. Aos 18 anos iniciou curso de Engenharia na Escola Politécnica da Bahia e tornou-se militante do Partido Comunista, dedicando sua vida à causa dos trabalhadores, da independência nacional e do socialismo. Conheceu a prisão pela primeira vez em 1932, após escrever um poema contendo críticas ao interventor Juracy Magalhães. Libertado, prosseguiria na militância política, interrompendo os estudos universitários no 3o ano, em 1932, quando deslocou-se para o Rio de Janeiro. Em 1o de maio de 1936 Marighella foi novamente preso e enfrentou, durante 23 dias, as terríveis torturas da polícia de Filinto Müller. Permaneceu encarcerado por um ano e, quando solto pela “macedada” – nome da medida que libertou os presos políticos sem condenação -- deixou o exemplo de uma tenacidade impressionante. Transferindo-se para São Paulo, Marighella passou a agir em torno de dois eixos: a reorganização dos revolucionários comunistas, duramente atingidos pela repressão, e o combate ao terror imposto pela ditadura de Getúlio Vargas. Voltaria aos cárceres em 1939, sendo mais uma vez torturado de forma brutal na Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS) de São Paulo, mas se negando a fornecer qualquer informação à polícia. Na CPI que investigaria os crimes do Estado Novo o médico Dr. Nilo Rodrigues deporia que, com referência a Marighella, nunca vira tamanha resistência a maus tratos nem tanta bravura. Recolhido aos presídios de Fernando de Noronha e Ilha Grande pelo seis anos seguintes, ele dirigiria sua energia revolucionária ao trabalho de educação cultural e política dos companheiros de cadeia. Anistiado em abril de 1945, participou do processo de redemocratização do país e da reorganização do Partido Comunista na legalidade. Deposto o ditador Vargas e convocadas eleições gerais, foi eleito deputado federal constituinte pelo estado da Bahia. Seria apontado como um dos mais aguerridos parlamentares de todas as bancadas, proferindo, em menos de dois anos, cerca de duzentos discursos em que tomou, invariavelmente, a defesa das aspirações operárias, denunciando as péssimas condições de vida do povo brasileiro e a crescente penetração imperialista no país. Com o mandato cassado pela repressão que o governo Dutra desencadeou contra o comunistas, Marighella foi obrigado a retornar à clandestinidade em 1948, condição em que permaneceria por mais de duas décadas, até seu assassinato. Nos anos 50, exercendo novamente a militância em São Paulo, tomaria parte ativa nas lutas populares do período, em defesa do monopólio estatal do petróleo e contra o envio de soldados brasileiros à Coréia e a desnacionalização da economia. Cada vez mais, Carlos Marighella voltaria suas reflexões em direção do problema agrário, redigindo, em 1958, o ensaio “Alguns aspectos da renda da terra no Brasil”, o primeiro de uma série de análises teórico-políticas que elaborou até 1969. Nesta fase visitaria a China Popular e a União Soviética, e anos depois, conheceria Cuba. Em suas viagens pôde examinar de perto as experiências revolucionárias vitoriosas daqueles países. Após o golpe militar de 1964, Marighella foi localizado por agentes do DOPS carioca em 9 de maio num cinema do bairro da Tijuca. Enfrentou os policiais que o cercavam com socos e gritos de “Abaixo a ditadura militar fascista” e “Viva a democracia”, recebendo um tiro a queima-roupa no peito. Descrevendo o episódio no livro “Por que resisti à prisão”, ele afirmaria: “Minha força vinha mesmo era da convicção política, da certeza (...) de que a liberdade não se defende senão resistindo”. Repetindo a postura de altivez das prisões anteriores, Marighella fez de sua defesa um ataque aos crimes e ao obscurantismo que imperava desde 1o de abril. Conseguiu, com isso, catalisar um movimento de solidariedade que forçou os militares a aceitar um habeas-corpus e sua libertação imediata. Desse momento em diante, intensificou o combate à ditadura utilizando todos os meios de luta na tentativa de impedir a consolidação de um regime ilegal e ilegítimo. Mas, mantendo o país sob terror policial, o governo sufocou os sindicatos e suspendeu as garantias constitucionais dos cidadãos, enquanto estrangulava o parlamento. Na ocasião, Carlos Marighella aprofundou as divergências com o Partido Comunista, criticando seu imobilismo. Em dezembro de 1966, em carta à Comissão Executiva do PCB, requereu seu desligamento da mesma, explicitando a disposição de lutar revolucionariamente junto às massas, em vez de ficar à espera das regras do jogo político e burocrático convencional que, segundo entendia, imperava na liderança. E quando já não havia outra solução, conforme suas próprias palavras, fundou a ALN – Ação Libertadora Nacional para, de armas em punho, enfrentar a ditadura. O endurecimento do regime militar, a partir do final de 1968, culminou numa repressão sem precedentes. Marighella passou a ser apontado como Inimigo Público Número Um, transformando-se em alvo de uma caçada que envolveu, a nível nacional, toda a estrutura da polícia política. Na noite de 4 de novembro de 1969, surpreendido por uma emboscada na alameda Casa Branca, na capital paulista, Carlos Marighella tombou varado pelas balas dos agentes do DOPS sob a chefia do delegado torturador Sérgio Paranhos Fleury. Fonte:http://o-boqueirao.blogspot.com.br/2012/01/3-poemas-de-carlos-marighella.html

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Canção

Eles tem códigos e decretos.
Eles tem prisões e fortalezas.
(sem contar seus reformatórios!)
Eles tem carcereiros e juízes
que fazem o que mandam por trinta dinheiros.
Sim, e para que?
Será que eles pensam que nós, como eles,
seremos destruídos?
Seu fim será breve e eles hão de notar
que nada poderá ajudá-los.
Eles tem jornais e impressoras
para nos combater e amordaçar.
(sem contar seus estadistas!)
Eles tem professores e sacerdotes
que fazem o que mandam por trinta dinheiros.
Sim, e para que?
Será que precisam a verdade temer?
Seu fim será breve e eles hão de notar
que nada poderá ajudá-los.
Eles tem tanques e canhões,
granadas e metralhadoras
(sem contar seus cassetetes!)
Eles tem policia e soldados,
que por pouco dinheiro estão prontos a tudo.
Sim, e para que?
Terão inimigos tão fortes?
Eles pensam que podem parar,
a sua queda, na queda, impedir.
Um dia, e será para breve
verão que anda poderá ajudá-los.
E de novo bem alto gritarão: Parem!
Pois nem dinheiro nem canhões
poderão mais salvá-los.
Autor: Bertolt Brecht (1898-1956)


PLANEJAMENTO? O QUE É ISSO?

As coisas vem acontecendo e quando nós comentamos a respeito muitos torcem o nariz, dizendo que trata-se de oposição sistemática conta a administração municipal e que estamos vendo fantasmas onde não existem. Tem assuntos que comento como servidor publico municipal, outros porém como cidadão botucatuense, não sou nascido aqui mas me considero como tal.
Há mais ou menos 45 quarenta e cinco dias (mera coincidência) começaram a revitalização da Praça Rubião Junior - aquela defronte a Catedral. Onde do lado da Rua General Telles a calçada ou o passeio público, fora construída com concreto desempenado, tempos depois a lateral Rua Moraes Barros começaram a colocar o tipo de piso intertravado com pré-moldado de concreto. Algo estranho pisos diferentes na mesma Praça, hoje passando pelo local pude observar servidores municipais quebrando o piso feito de concreto desempenado.
Como podemos definir esta situação? Falta de planejamento ou de comunicação? E enquanto isso quem paga é a população, pois além do material utilizado tivemos também a mão de obra que poderiam ter sido empregados em outros locais da cidade.
Este tipo de coisa, pode vir a comprometer a saúde financeira do município, pois este tipo de desperdício pode estar acontecendo em locais menos visível, e passando desapercebido pela população, investimentos que poderiam estar sendo usado em outros locais.
Já ouvi dentro da Prefeitura que a população não paga impostos para ser gastos com servidores, mas estes recursos não devem ser jogados em caçambas de entulho, como neste caso.

Nós servidores estamos com 2% - dois por cento de "reajuste" que  muitos preferem chamar de esmola atravessado em nossas gargantas, enquanto vemos coisas assim acontecendo.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Dando asas a cobras


“Dentro da Prefeitura Municipal de Botucatu tem muita coisa acontecendo, e que tem tirado os servidores do sério, levando muitos a "beira da loucura". Tem muita gente acreditando que está acima do bem e do mal, e se esquecendo que também é um servidor publico, e que antes de mais nada devem ter o chamado "espírito de corpo" o que traduzindo podemos dizer que devem tratar os demais trabalhadores da "casa" como companheiros ou se achar esta palavra politicamente pesada demais, diga colega de trabalho, camarada ou simplesmente a veja como um trabalhador como você. Não quero discutir a capacidade, apenas o fator educação.
Já cheguei a dizer que tem muita cobra ganhando asas, mas é importante lembrar que para ter asas deve ter a consciência de que uma hora ou outra, mesmo sabendo voar podem cair,  e esta queda pode trazer graves  sequelas.
A chamada função gratificada pode ter fim a qualquer momento, chefe hoje pode ser subordinado amanhã, e com isso provar do mesmo veneno. Chefia a gente ganha, liderança de conquista, mas pra nossa infelicidade nem todos os lideres são destacados para a função de chefe, se isso viesse acontecer com certeza a vida dos servidores municipais passaria a ser bem melhor, gerando assim uma melhor qualidade nos serviços prestados a comunidade.
Diretor de Departamento, Auxiliar de Serviços Gerais ou Trabalhador Braçal não muda sua condição de servidor publico que é de tratar todos com a mesma atenção seja contribuinte ou um colega de trabalho”.
Serafim Carlos de Arruda - Secretário Geral/SISPUMB

quinta-feira, 17 de outubro de 2013


Terceirizações no setor público 


Um tema nefasto em todos os sentidos para a administração pública, a terceirização representa a transferência para a iniciativa privada de responsabilidades do estado, abre portas à corrupção e lesa o direito do cidadão ao acesso meritório aos cargos públicos mediante concurso.  A ameaça é concreta. Aqueles que não tinham ciência disso podem ficar desenganados. O mestre em direito administrativo Dr. Leonardo Carneiro, expôs, com embasamento teórico e prático, que tanto o servidor público quanto o trabalhador da iniciativa privada tem um vinculo jurídico com o empregador que se fragiliza com a terceirização. “Nesse caso, fala-se, na jurisprudência, em empresa interposta, que é a mediadora entre o tomador de serviço e o trabalhador, prestador do serviço. A Justiça considera que ele é, mesmo assim, empregado da empresa tomadora de serviço. A mediadora seria apenas uma gestora do contrato", didatizou. A regra prevista é a de que só pode haver terceirização na atividade-meio, que não diz respeito diretamente ao negócio da empresa. "Por exemplo, o motoboy de uma telepizza não é atividade-meio, mas sim atividade-fim. Sua função é uma via direta para a concretização do negócio, é parte central dele”, explicou.  Prejuízos adicionais  Além de fragilizar as relações de trabalho, levando à redução salarial, a terceirização lesa o direito ao ingresso no serviço público por merecimento. “A seleção das terceirizadoras, em tese, é por capacidades. Porém, sabemos que nem sempre se contratam os melhores, mas sim os amigos, os colegas, ou os cabides dos gestores públicos. Vocês acham que o empresário prestador de serviço para Prefeitura não vai contratar quem o prefeito indicar? E o contrato dele depois, será renovado?”. Este, para o palestrante, é um grave problema das terceirizações na esfera pública. “São muitas leis, regulamentações, ligadas à política de pessoal. E a lógica da terceirização em favor do interesse público prevê a contratação dos mais eficientes”, continuou Leonardo, que já teve a experiência de ser gestor público e considera que existe alta complexidade na administração da massa de trabalhadores do setor. Risco iminente com o PL 4330 O projeto de lei do deputado Sandro Mabel, dono da famosa fábrica de biscoitos, só é doce na boca do patronato. Já aprovado em todas as comissões de mérito da Camara dos Deputados, passa agora pela apreciação da Comissão de Constituição e Justiça, última etapa antes de ir a plenário. “A mesa já aprovou uma resolução determinando que se a CCJ não apreciar o PL, ele vai para o Plenário com ou sem parecer. Se ele passar na Câmara, vai ser moleza no Senado, uma casa tradicionalmente conservadora. Lá está a força do agronegócio, das indústrias e grandes mineradoras”, advertiu o palestrante, também consultor legislativo da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Haverá, nesse caso, autorização para a terceirização e quarteirização na atividade fim. Esta última permite que a empresa terceirizada possa, também, terceirizar. "A precariedade e exploração do trabalhador são acirradas”, alertou mais uma vez. Não é a toa, lembrou Leonardo, que não se vê noticias sobre este PL na mídia. Querem evitar polêmicas e aprovar o projeto de forma serena. Fonte: FESEMPRE

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PARANOIA DELIRANTE


Ufa... já faz um bom tempo que não escrevo nada para este espaço, mas hoje com alguns fatos acontecendo e muita gente fazendo loucuras resolvi ressuscitar o "Velho  Cavaleiro".
Não sou profissional da saúde mas, acredito que o assunto é interessante, e vale a pena comentar. Segundo a enciclopédia livre. Psicose é um quadro psicopatológico clássico, reconhecido pela psiquiatria, pela psicologia clínica e pela psicanálise como um estado psíquico no qual se verifica certa "perda de contato com a realidade".  Nos períodos de crises mais intensas podem ocorrer (variando de caso a caso) alucinações ou delírios, desorganização psíquica que inclua pensamento desorganizado .
Mas popularmente isso é também chamado de "encosto" cujos tratamentos são dos mais variados, desde banhos com ervas até o exorcismo, passando muitas vezes por despachos e rezas "bravas".
O problema é que a pessoa que está vivenciando tal crise acredita que esteja tudo dentro da normalidade e o problema de fato é uma outra ou as outras, e por muitas vezes resolve descarregar sua cólera sobre o seu pseudo "inimigo", um algoz imaginário que necessita ser combatido e consequentemente derrotado .
Nestes caso todo tipo  cuidado  torna-se pouco, pois a reação dos acometidos por  esta enfermidade podem se tornar  perigosos, saindo das ameaças para a chamada "vias de fato", o que no popular é o que chamamos de "sair na porrada".

Mas o mundo não acaba aqui, tenho a certeza que esta  "paranoia delirante", sei que trata-se de pleonasmo, mas é bem isso, loucura ao quadrado, é fruto dos tempos modernos onde matar um leão por dia torna-se fácil, difícil mesmo afagar o ego das serpentes, é a cura não está tão longe .

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Até parece presente de final de ano.

Natal e Jesus eram gêmeos, nascidos em vinte e cinco de dezembro e por este motivo receberam estes nomes. Os irmãos eram quase inseparáveis, e no Clube Recreativo de Cruz das Almas eram respectivamente presidente e tesoureiro.
E ambos foram  responsáveis pela contratação da Banda Ventre Livre para animar um de suas festas, mais precisamente um carnaval. No clube local dirigido pelos irmãos este evento sempre foi animado por um grupo da cidade vizinha, eram alguns senhores que raramente eram vistos fora do palco. Quando a Ventre Livre chegou parece que a população sentiu no ar o cheiro da loucura. Este pessoal ao contrario dos outros não saiam dos bares e lanchonetes da cidade.
Foi neste local que Chocolate emitiu sua frase mais importante – “mulher bonita gosta de homem feio”, o porquê da frase será contado em outra historia. Chocolate, Gibi, Gafanhoto, Goiaba, Keixo, Batatinha, Tição, ou seja, a banda toda resolveu sair atrás do trio elétrico Cana Santa, a alegria dos foliões era regada a caipirinha.
Neste trio, mulheres e homens eram separados, mas as figuras conseguiram convencer os organizadores a quebrar a tradição e foram brincar com as mulheres. Nesta ala junto das mulheres os privilegiados músicos começaram a perceber que havia algumas que tomavam todas, e resolveram segui-las, imaginem o resultado? Exatamente, acabaram trebados e foi neste dia que Chocolate quase não subiu ao palco.
A farra do trio elétrico acabou e ele tinha que trabalhar, a noite era longa, foi um dos primeiros a chegar ao clube, o motivo principal era tentar aliviar um pouco o peso do álcool em sua cabecinha. Deitou-se no chão do salão, colocou os pés sobre uma cadeira e ficou ali, inerte vendo o mundo rodar.
Neste instante teve a sensação de que tinha morrido e estava no céu, pois Sandra a cunhada de Jesus adentrou ao salão e foi ao seu encontro, debruçou sobre ele deu um beijo em seu rosto, sentou-se também e acomodou a cabeça do negrão em seu colo e abriu seu coração, falou coisas que ele sempre quisera escutar de uma mulher. Mas o fator álcool era tanto que só foi processar o que tinha ouvido lá pelas duas da madrugada.
Bateu o desespero, deixou o palco e saiu à procura da moça, não encontrando foi perguntar ao cunhado, que disse que ela já havia ido embora. Aí começou um autêntico jogo rápido de perguntas e respostas
Chocolate: onde ela mora?
Jesus: está dormindo...
Chocolate: eu acordo!
Jesus: meu sogro é bravo...
Chocolate: não tenho medo!
Jesus: lá tem cachorro!
Chocolate: não me importo, não tem problema, existem mais pessoas na cidade que a conhece e sabem onde ela mora. E ele descobriu onde a moça morava, e saiu do clube em meio a uma forte chuva, mas desistiu.
Ele não tinha tempo pra dormir, mas mesmo que tivesse não conseguiria, pois a vontade de ver a moça não deixaria. A angustia só teve fim no final da tarde, onde ela confirmou tudo que havia dito na noite anterior, mas o namoro não foi muito longe, os motivos fica para a próxima historia, mas foram felizes enquanto durou.
Mais uma louca historia de amor?

Quem ainda não foi atacado pelo vírus da paixão? Sim esta “doença” que nos deixa com cara de bobo e nos faz rir sem um motivo aparente.
É meus amigos a coisa é muito séria, pois os sintomas não se resumem a isso, quando este vírus aparece o mundo fica lilás, mesmo sob um temporal vemos céu azul. O mundo se torna lindo e maravilhoso.
O ruim nesta história é quando o amor não é correspondido, então as saídas são  varias por vezes não a encontramos, mas sim a porta de um botequim, onde as garrafas nos juram fidelidade, prometendo nos acompanhar por todo e sempre, a sensação horrível.
Mas também existe o misto dos sentimentos descritos, é quando a pessoa amada fica em cima do muro, ora para sim, ora pelo não, e a impaciência pode levar o individuo a beira da loucura.
Está ultima foi a que tomou por completo o Vela Preta, sim este é o apelido do artista, era um crioulinho fino, que em um determinado dia resolveu deixar seu cabelo estilo black, em um tom avermelhado. E quando chegou no samba a rapaziada logo achou por bem chamá-lo de Vela Preta, pois diziam que seus cabelos estavam parecendo uma labareda, mas deixa isso pra lá e vamos ao que interessa.
Desde seus tempos de garoto onde curtia Silvia Cristina uma galeguinha de olhos verdes e dentes de rato que não se via tão atraído por alguém. Mas em uma manhã de primavera ao passar por um supermercado da cidade o bicho pegou.
Suas pernas tremeram, o coração disparou e quando colocou as mãos sobre a cabeça já era tarde, o juízo já tinha desaparecido. Gisele, sim este era o nome da pessoa que quase mando o camarada ao hospício e próximo de ficar sócio de uma das floriculturas da cidade, foram dias de angustia, e esperança, mas a moça não se resolvia, até que um dia resolveu partir pra outra, mesmo com a jovem indecisa habitando seu coração.
Certo dia sem ter muito pra fazer saiu perambulando pela cidade meio sem destino, porque o agito dos bailes eram a partir das vinte e três horas. Nesta caminhada encontrou um velho camarada que o convidou para uma festa de casamento, e disse logo que era considerado pelo noivo e que o neguinho não seria visto como bico ou penetra. E foram eles, à festa tava maneira, mulheres, cerveja gelada, no três em um (este era o equipamento mais moderno da época) rolava os "bolachões" de The Jackson Five (Michael Jackson), The Commodores e Lionel Richie, Stevie Wonder, Marvin Gaye, Zapp, Earth Wind & Fire, Donna Summer e tantos outros isso hoje é coisa da antiga, do tempo em que leite era tirado da vaca e não da caixinha.
E neste embalo todo lembrar que aquilo era uma festa de casamento, era meio difícil, mas o amigo apareceu e chamou-o para parabenizar os noivos pelo compromisso firmado e, e lá foi ele, após ser apresentado ao rapaz e em direção a noiva, quando a moça virou e lhe viu o cidadão, quase desmaiou, ele por sua vez se manteve firme, pois quem estava a sua frente era a garota indecisa do supermercado, que neste momento já tinha tomado uma decisão.
O vermelho cobriu o rosto da garota, que com a voz meio embargada entre os dentes lhe fez a seguinte pergunta;
- O que você faz aqui?
Mesmo com o coração acelerado, e as pernas tremulas como a primeira da primeira vez diante da moça,  respondeu em tom de brincadeira:
- Vim aqui pra lhe dar um beijo, porque a partir de amanhã será mais difícil, pois não conheço  muito bem seu marido. Novamente foi levado até a presença do noivo e desta vez apresentado como amigo da família da noiva, o que lhe deu o direito de dançar com a garota vestida de branco que era a atração principal da festa, e durante a dança teve muito blá-bla-bla no ouvido da mesma, mas como não estava lá pra acabar com a festa arrumando confusão, "Vela" seguiu seu destino  correndo atrás das negas.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013







Não se comunica, o povo paga!

Meus amigos, depois de um tempo ausente estou de volta. Não amarelei apenas um período para a oxigenação das ideias.
E percorrendo algumas ruas de nossa cidade a mais progressista do universo, foi possível constatar que a Botucatu de todos nós está indo no buraco, literalmente.
Culpar as chuvas é fácil, mas tivemos um período de estiagem que pelo visto não foi observado.
Outra coisa interessante é a falta de comunicação entre a Administração Municipal e as empresas Sabesp e CPFL, as ruas do Jardim Peabiru foram todas recapeadas em meados do ano passado antes das eleições, mas alguns meses depois algumas delas foram rasgadas para que a rede coletora de esgotos fosse substituída, e como podemos ver a operação para o fechamento das valas foi pessimamente executada assim como a colocação da massa asfáltica.
Já na Estrada dos Oyans no Jardim Palos Verdes, foi pavimentada e existe um poste de energia elétrica no meio da via. Foi mais fácil colocar alguns tubos de concreto circundando o mesmo que pedir a Companhia de Energia à retirada deste.

sábado, 5 de janeiro de 2013




Carta Aberta da Comunidade Quilombola de Rio dos Macacos


Violação dos Direitos Humanos da Comunidade Quilombola de Rio dos Macacos pela Marinha de Guerra do Brasil e Silêncio da Presidenta

No primeiro dia do ano de 2013 chama atenção e causa revolta às Comunidades Quilombolas e em todos os Movimentos Sociais Brasil afora, mobilizados em defesa da garantia do Território da Comunidade Quilombola Rio dos Macacos, marcada nos últimos 43 anos por violações de seus direitos humanos, o fato inacreditável da Presidenta Dilma Rousseff vim à Bahia mais uma vez e ignorar a situação dos crimes praticados pela Marinha de Guerra do Brasil e celebrar a chegada do ano novo com os algozes dos quilombolas.

Em que pese esta situação ser denunciada em diversos fóruns pelo mundo, a exemplo da Rio + 20 e de ter mais de 300 representações internacionais no Itamaraty, solicitando explicações do Estado Brasileiro sobre os abusos cometidos pela Marinha, parece que as informações só não chegam ao conhecimento da presidenta do país, que vem para a Base Naval de Aratu, situada há 09 Km da Comunidade Rio dos Macacos, em Salvador, para uma praia, privatizada pra poucos por uma instituição do Brasil que atua acima das leis da Constituição Federal.

A comunidade Rio dos Macacos, já reconhecida pela Fundação Cultural Palmares como Quilombola, com Laudo Antropológico depositado no INCRA, desde julho/2013, confirmando a sua existência secular no território, foi ocupada pela Marinha de Guerra do Brasil em 1960. Em 1972 para construir uma Vila Militar, a Marinha derrubou 101 casas, inclusive templos sagrados de diversas nações do Candomblé, como consta no RTID – Relatório Técnico de Identificação e Delimitação, elaborado pelo INCRA, que informa o tamanho do território com 301 hectares, mas a Marinha quer impor a Comunidade uma área de 23 hectares. Por isso, mesmo com toda violência do Estado e o silencio de uma presidenta, que no passado foi vítima dos militares, Rio dos Macacos não desiste de seus direitos, inscritos pela justa luta dos que vivem hoje e pelo sangue dos ancestrais, pois um juiz federal deu uma sentença sem nunca ter ouvido a Comunidade e agora há uma Comissão de negociação liderada pela Secretaria Geral da Presidência e pela AGU, que desejam impor a humilhação da comunidade, com a perda quase total do seu território. 

Se comporta a presidenta como tem feito o governador da Bahia, Jaques Wagner, que mesmo uma situação tão escandalosa como a de Rio dos Macacos ocorrendo no estado em que governa, nada tem a dizer de casas derrubadas, de senhoras centenárias e crianças humilhadas, mulheres ameaçadas com armas na cabeça, impedidas de circular no território em que nasceram, do impedimento de acesso a serviços essências como energia elétrica, água potável, direito de pescar, plantar e refazer casas de taipa, fazendo com que até 06 famílias morem num mesmo teto, assim como sem o acesso elementar a educação, direito tão celebrado pela presidenta, pois sob a ameaça e vigilância constante de fuzileiros, comandados por oficiais frios e calculistas, que não imaginam os quilombolas de Rio dos Macacos como serem humanos, a Marinha de Guerra do Brasil segue impune. Pela Convenção 169, pelo Artigo 68/1988, pelo Decreto 4887/2003, seguiremos na luta!

Pela Memória de todas e todos que lutaram e lutam por Rio dos Macacos estamos aqui contra o silêncio da presidenta diante do massacre imposto pela Marinha de Guerra do Brasil!

Salvador, 02 de janeiro de 2013