domingo, 30 de janeiro de 2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

É assim que a banda toca!

Como é estranho os bastidores do poder, cada um que administra trás consigo os seus “homens/mulheres de confiança”, ta certo que às vezes estas pessoas não são propriamente da confiança dos eleitos, mas de um amigo ou aliado político. São os chamados agentes políticos, que podem ser técnicos, políticos ou até mesmo um cabo eleitoral.
Nesta categoria dos comissionados existem pessoas com discernimento, que sabem como realizar suas atividades de forma séria respeitando as regras do jogo, neste caso leis e normas do serviço publico. O grande problema são os outros que não se enquadram neste perfil, estes eu costumo dizer que aparecem para levar os servidores públicos de carreira à loucura.
Estes assessores por terem sidos nomeados pelo rei, tratam os servidores de carreira como os bobos da corte, vivem a fazer favores e quando questionados dizem: “é coisa lá de cima” ou “ordens superiores”, problema é que estas “ordens” não atendem também as necessidades dos demais contribuintes, apenas dos que possui algum conhecido que habita os corredores do palácio. E finalizam dizendo que de disser que não poderá ser exonerado, esquecendo-se que isso vai acontecer um dia. O mandato dos eleitos é cíclico, temos eleições a cada quatro anos, o vento não muda o coqueiro, mas derruba frutos.
Que bom seria se todos são iguais perante a lei, sem levar em conta os vínculos de amizade, posição social, cor dos olhos, etc.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

SERÁ BOM NEGÓCIO?

É meus amigos, já resolvi, quando crescer vou ser APN, isso é que é trabalho.
Nesta função não se paga horas extras, mas nem precisa o salário é maravilhoso, chega a hora que quer e sai quando bem entende. Isso quando não está viajando, aliás viajar é uma das especialidades deste povo, mas tudo para o bem geral.
To certo que às vezes estas têm destinos nada agradáveis como Rio de Janeiro, Fortaleza e até para o exterior, que coisa chata. Falando em chateação e aqueles convites para almoço, jantar, coquetel e o tal coffee break.
O bom mesmo é participar de seminários, congressos e conferências, depois dos vencimentos esta é a melhor parte. Claro que para assumir tal posto necessário preencher alguns requisitos, o primeiro e principal é ser bem visto na corte, ou ter um pistolão, calma, não se trata de arma de fogo, incursões no morro ou favela. Estou falando de QI – o famoso quem indique e acho que não tenho bala na agulha para tanto.
Então pensando bem, é melhor apagar esta coisa horrível da cabeça, to fora, até porque me disseram que às vezes tem que engolir alguns sapos ou a exoneração é certa, então fui!!!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

É A VIDA

A cada dia que passa temos menos ruas nos buracos de nossa cidade, ops, quero dizer temos mais buracos em nossas ruas. É certo que as chuvas que abriram o verão contribuíram para que estes aumentassem em tamanho e quantidade, mas muitos deles já estavam aí antes que as águas chegassem.
Falando em chuvas temos em muitos cruzamentos da cidade as canaletas, cujo objetivo é o escoamento de águas, mas na verdade funcionam mesmo como excelentes redutores de velocidade. Muitas foram construídas com blocos pré-moldados e hoje estão desalinhados e a municipalidade pelo que parece não está nem um pouco preocupada em recolocá-los em seus devidos lugares, tornando-se no grande pesadelo dos motoristas e alegria dos que trabalham com pneus, rodas e amortecedores.
Os dispositivos acima mencionado juntamente com os tachões é a dupla infernal, o ultimo sua colocação parece até o grito de guerra da torcida corintiana: “não para, não para, não para...”
É “Botucatu em franco desenvolvimento”.

Kool & The Gang - Cherish

sábado, 22 de janeiro de 2011


CANÇÃO NEGREIRA




Amo-te

com as raízes de uma canção negreira

na madrugada dos meus olhos pardos.



E derrotas de fome

nas minhas mãos de bronze

florescem languidamente na velha

e nervosa cadência marinheira

do cais donde os meus avós negros

embarcaram para hemisférios da escravidão.



Mas se as madrugadas

das minhas órbitas violentadas

despertam as raízes do tempo antigo ...

mulher de olhos fadados de amor verde-claro

ventre sedoso de veludo

lábios de mampsincha madura

e soluções de espasmo latejando no quarto

enche de beijos as sirenas do meu sangue

que meninos das mesmas raízes

e das mesmas dolorosas madrugadas

esperam a sua vez.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Leia abaixo as notas divulgadas pela CTB e Força Sindical


Nota da CTB


A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) manifesta sua posição contrária em relação ao aumento da taxa de juros divulgado nesta mesma data pelo Banco Central. A alegação de que essa impopular medida seria necessária para conter a inflação não passa de mera cantilena, advinda dos poderosos setores da sociedade interessados na manutenção da maior taxa de juros real do mundo.

É frustrante que o mandato da presidente Dilma Rousseff se inicie com tal decisão. A CTB entende que o novo governo poderia ter sinalizado o início de uma nova era para o país, na qual a orientação monetária do Banco Central pudesse ter um rumo mais ousado – diferente daquele comandado por Henrique Meirelles durante oito anos.

A presidente Dilma Rousseff certamente tem conhecimento de que a decisão de aumentar a taxa Selic para 11,25% ao ano significa um retrocesso para o país. Tal medida reflete no crescimento, no desenvolvimento e nos investimentos necessários para que o governo coloque em prática seu principal compromisso: a erradicação da miséria.

A CTB espera que o novo governo decida enfrentar, o quanto antes, o conservadorismo da política financeira que ainda vigora no Brasil. É preciso que a presidente Dilma Rousseff chame para si essa responsabilidade e proponha um novo rumo para a política monetário do país, de modo que o desenvolvimento econômico e social da nação se torne de fato uma realidade, em consonância à expectativa criada por aqueles que a elegeram.

Wagner Gomes

Presidente nacional da CTB


Nota da Força Sindical


É incrível, mas parece que o governo que se inicia quer implantar a agenda econômica que foi derrotada nas últimas eleições por privilegiar o capital especulativo. Lamentamos profundamente que a produção, o crescimento e a geração de empregos sejam os grandes perdedores com a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária).

Os tecnocratas do governo insistem em colocar um forte freio na economia. Uma camisa de força no setor produtivo. Não há justificativa para manter os juros neste patamar estratosférico, penalizando, dessa forma, o crescimento econômico.

Tivemos uma desnecessária alta dos juros, que seguem em patamar excessivamente elevados. Juros altos que seguem na contramão da produção, do crédito e do consumo. Infelizmente, a decisão do Copom fortalece os obstáculos ao desenvolvimento do País com distribuição de renda.

Paulo Pereira da Silva (Paulinho)

Presidente da Força Sindical

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Elogio da Dialética
Por Bertolt Brecht

A injustiça passeia pelas ruas com passos seguros.
Os dominadores se estabelecem por dez mil anos.
Só a força os garante. Tudo ficará como está.
Nenhuma voz se levanta além da voz dos dominadores.
No mercado da exploração se diz em voz alta:
Agora acaba de começar!
E entre os oprimidos muitos dizem:
Não se realizará jamais o que queremos!
O que ainda vive não diga: jamais!
O seguro não é seguro. Como está não ficará.
Quando os dominadores falarem
falarão também os dominados.
Quem se atreve a dizer: jamais?
De quem depende a continuação desse domínio? De nós.
De quem depende a sua destruição? Igualmente de nós.
Os caídos que se levantem!
Os que estão perdidos que lutem!
Quem reconhece a situação como pode calar-se?
Os vencidos de agora serão os vencedores de amanhã.
E o “hoje” nascerá do “jamais”.

Com Texto Livre: Cidade Administrativa - Obra faraônica em ruínas

Com Texto Livre: Cidade Administrativa - Obra faraônica em ruínas: "A construção faraônica e bilionária de Aécio Neves está em ruínas.A obra foi feita à pressa para servir de palanque nas eleições de 2010 par..."

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

POETA É PRESO EM FLAGRANTE SORRISO
Por Sergio Vaz

Neste sábado pela manhã, a tropa de elite do mal-humor, fortemente armada, conseguiu prender o poeta Augusto, 44, que estava sorrindo, sem autorização, deliberadamente em mais uma manhã terrivelmente ensolarada.

Acusado de Idiota, o poeta foi enquadrado na lei nº777, denominada "Tristeza não tem fim" e imediatamente levado ao Departamento das caras amarradas, no Centro das Mágoas, em São Paulo.

O Poeta Augusto tinha acabado de acordar e saiu para uma pequena caminhada, cheio de alegria, conforme testemunhas, e começou a sorrir para todos que estavam em sentido contrário, literalmente, foi aí que foi abordado por uma viatura que fazia ronda no local.

Antes de fugir trocou olhares sem maldades com a tropa do mal-humor e saiu em disparada pela Rua Esperança. Depois da perseguição com disparos de insultos de grosso calibre ( não por parte do poeta, que fique bem claro), ele foi preso em flagrante, ainda com duas ou três risadas que iria usar mais tarde.

Ao ser interrogado Augusto não entregou quem lhe havia fornecido a alegria, e ainda revelou, de forma risonha e irônica, que ele era o dono da boca.

O mal-humor confirmou sua prisão temporária por 30 dias, e que no final da tarde o poeta será transferido para o presídio de solidão máxima, enquanto aguarda o julgamento.

O Secretário Geral das mesquinharias, Coronel José Bicudo Guerra, 98, informou em entrevista coletiva que o governo vai investir pesado na luta contra o bom-humor, e que dentro de dois ou três anos vai erradicar a alegria do país.


Da redação: Pessoinha da Cruz pesada
agência: www.colecionadordepedras1.blogspot.com
Fidel Castro acusa as grandes potências de “carnificina” de cientistas iranianos
Por: Elespectador.com

O ex-presidente cubano diz que os Estados Unidos, Israel e Grã Bretanha converteram essa prática em “política oficial”.
O ex-presidente cubano Fidel Castro assegurou que potências como Estados Unidos, Israel e Grã Bretanha organizaram uma “carnificina” de cientistas iranianos e afirmou que essa prática se converteu em “política oficial”.
“Não recordo outro momento da história em que o assassinato de cientistas se converteu em política oficial de um grupo de potências equipadas com armas nucleares”, indicou Castro em um artigo divulgado por meios oficiais, com o título de “O que diria Einstein?”.
Castro denuncia que esses países aplicam sua política em uma nação muçulmana que não pode competir com eles em tecnologia, mas “podia superá-los muitas vezes em disposição de seus cidadãos para morrer em qualquer instante se Irã decidisse aplicar aos profissionais de seus adversários a mesma fórmula absurda e criminosa”.
O líder cubano se refere em seu texto aos atentados que em novembro de 2010 causaram a morte em Teerã do cientista nuclear iraniano Mayid Shariari, e deixaram ferido seu colega Fereydoun Abbasi.
O governo de Teerã responsabilizou deste ataque aos serviços secretos dos Estados Unidos, Israel e Reino Unido, e de forma indireta à própria ONU.
Além disso, Irã pediu em dezembro passado ao secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança, que condenassem os atentados contra seus cientistas nucleares e recordou que o país tem o direito internacional a usar energia nuclear com fins pacíficos.
“Existem outros graves acontecimentos relacionados com a carnificina de cientistas, organizados por Israel, Estados Unidos e Grã Bretanha, e outras potências contra os cientistas iranianos, sobre os quais os grandes meios de comunicação não informam a opinião mundial”, afirma Fidel Castro em seu artigo.
O ex-presidente, que cita em seu texto várias das reportagens publicadas pelos meios internacionais sobre o caso, também critica Israel e diz que hoje seus líderes “praticam o genocídio e se associam com a força mais reacionária do planeta”.
“Se não fora a revolução iraniana (...) hoje o Xá do Irã, estaria dotado de armas nucleares e seria o baluarte principal do império ianque e da OTAN nessa região tão estratégica e imensamente rica em petróleo e gás para o abastecimento seguro dos países mais desenvolvidos do planeta”, sinaliza Castro, e adiciona que se trata de “um tema inesgotável”.


Traduzido do espanhol por Coletivo Paulo Petry, núcleo do PCB/UJC em Cuba.

Zeca Pagodinho - Caviar (Clipe original)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Quanto vale uma vida?

Quanto vale uma vida? Esta pergunta nos últimos dias é de grande importância, porque os desastres provocados pelas chuvas continuam deixando um rastro de destruição e mortes.
Muitos governantes não investem na prevenção, na preparação das comunidades para tornar-las mais seguras, não podemos deter um evento adverso, mas temos como amenizar seus efeitos. Mas infelizmente isso vai continuar a acontecendo, pois a para muitos decretar estado de emergência ou calamidade é interessante, pois poderá realizar compras sem licitação e trazer recursos para os cofres de seu município.
A fiscalização joga uma cartada fundamental, porque pode impedir a ocupação de áreas de encosta, áreas de preservação e os fundos de vales, regiões vulneráveis em períodos de chuvas.
É importante lembrar que os problemas não vão embora com as águas, além dos feridos existe o risco da contaminação de um grande numero de pessoas contaminadas por doenças como a leptospirose, que pode sobrecarregar ainda mais o já combalido sistema publico de saúde.
Para a realização de obras o Governo Federal disponibiliza recursos, basta que os municípios apresentem projetos, isso também acontece em alguns estados. Pessoal capacitado para a elaboração dos mesmos existe e muitos, as universidades publicas podem firmar convênios para o desenvolvimento destes projetos.
Em dois mil e seis o Governo do Estado do Espírito Santo – Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo/Coordenação Estadual de Defesa Civil e o Instituto de Apoio á Pesquisa e ao Desenvolvimento “Jones dos Santos Neves” – IPES, lançaram o Atlas das Áreas com Potencial de Risco, um mapeamento estadual das áreas de riscos, um documento importantíssimo na elaboração de medidas preventivas. Todos nós sabemos que mais barato prevenir que reconstruir.
Os danos materiais são reparados, mas as vidas perdidas jamais. Desta forma acredito que nossos governantes deveriam esquecer suas bandeiras partidárias e buscar meios para a segurança de sua comunidade.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011


Problemas antigos e as respostas também.

As chuvas continuam a castigar o estado de São Paulo, sul de Minas Gerais, estado do Rio de Janeiro,Espírito Santo e muitas vezes estados da região sul. Parece que já faz parte do calendário, todo ano é a mesma coisa, o Prefeito da Cidade de São Paulo chegou a dizer que cada dia chove mais em sua cidade, isso pode até estar acontecendo, mas o que não existe de fato é que as cidades não estão preparadas para enfrentar eventos adversos.
O homem consegue transformar o meio onde vive desta forma tem condições de plenas de enfrentar os eventos naturais sem grandes problemas, para isso basta um único gesto, vontade política. Muitas vezes sem grandes investimentos em obras, é claro que muitas vezes isso se torna necessário.
Quando falo em vontade política refiro-me a disposição dos governantes em investirem em três itens: Planejamento, fiscalização e educação.

Planejamento – todo município necessita de um plano diretor e de um código de obras, para nortear as edificações, áreas residências, comerciais e mistas, áreas de proteção ambiental e assim por diante.
É de conhecimento de todos que a população de baixa renda costuma construir suas residências em áreas de risco margens de córregos, encostas, antigos depósitos de lixo etc., para eliminar este problema é preciso construir conjuntos habitacionais em áreas seguras com a infra-estrutura necessária.
As cidades estão mais impermeabilizadas (asfalto e concreto) as calhas dos córregos foram estranguladas por construções e muitos dos equipamentos de drenagem tornaram-se insuficientes.

Fiscalização – esta joga um papel importantíssimo no cumprimento da legislação vigente, pois de nada adianta as leis que não são aplicadas. Mas para isso os agentes fiscalizadores devem ter autoridade para o exercício de suas funções.
Os agentes de fiscalização são os olhos da municipalidade, e quando este se deparar com irregularidades tem que agir, independentemente de laços de amizade ou hierarquia profissional, afinal “todos são iguais perante a lei”.

Conscientização – orientar a comunidade sobre segurança e ações de Defesa Civil é o terceiro pilar desta edificação. A população deve ter consciência de seus direitos e também de seus deveres, manter a cidade limpa é um dever do estado e também dos cidadãos, lugar de lixo é no lixo não em margens de rios, ruas ou terrenos baldios.
Para isso dentro da estrutura da defesa Civil temos os Nudec’s – Núcleos de Defesa Civil.
Sua missão é envolver as comunidades situadas em áreas de risco no processo de reflexão sobre a realidade dos riscos, incentivando a construção de uma consciência coletiva da prevenção do meio ambiente local, sobre a ótica da minimização de riscos.

Anunciar obras de combate a enchentes em período de chuva como fez o governador do estado de São Paulo nada mais é que “conversa fiada, até porque o mesmo já governou este estado e naquela época os problemas já existiam.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

EU VOU !!!

A vida é curta e o mundo é pequeno, isso que ouço desde meus tempos de garoto. Quanto ao tamanho do mundo recuso-me a discutir, mas a respeito da vida tenho muitas considerações a fazer.

Dizem que a vida começa aos quarenta, que enganação, aos quarenta na melhor das hipóteses já se passaram cinqüenta por cento de nossa existência. Sem contar que o “enta” é a fase do comdor, com dor aqui e com dor ali.

Isso me deixou bolado, e levou-me a tomar uma decisão vou cair na farra! Vou tirar a roupa de ralo e cair no samba, gandaia aí vou eu!!!

Não vou encher a cara pois curar ressaca leva tempo e não posso perder mais nenhum segundo de meu precioso tempo. Aliás falando em tempo, esse camarada não é nada camarada, pois vive nos pregando peça, nos sacaneando, leva nossa juventude, nossos amores, familiares e amigos, em troca velhice e diz que isso é experiência. Ta certo que outros aparecem, mas a saudade permanece.

Mas não é só isso, o tal nos bota pra correr pior, pra lugar nenhum, com isso não percebemos o brilho do verão, as caricias da brisa do outono e não sentimos o perfume da primavera.

Por estes e outros motivos não trabalho mais, vou para os estádios gritar “aqui tem um bando de louco...”, não me encha o saco, vou tocar cavaco, tamborim ou pandeiro, não levo mais nada a sério, afinal não sairei desta com vida.

Se precisar de dinheiro eu vendo a minha vã, minha vã filosofia.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Questão de Preferencia

Bom, gosto é como religião, time de futebol ou partido político cada um tem o seu. Que seria do azul se todos gostassem do verde, ou do amarelo se a maioria preferisse o vermelho.
Falando em gosto, a meu ver o novo visual da pagina da Prefeitura Municipal de Botucatu na internet, ficou muito estranha, pesada. É a obsessão pelo azul.
Ainda falando na página do município uma pergunta lá nós encontramos alguns links para vários endereços como o da Associação dos Trabalhadores e Funcionários Públicos Municipais de Botucatu, mas o tratamento não é o mesmo em relação ao Sindicato dos Servidores, por que será? Esta entidade não tem serviços a prestar?
Deve ser também uma questão de gosto.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Boicote, a arma contra Israel
Por Igor Fuser*

A poucos dias de completar a primeira metade do seu mandato de quatro anos, o presidente estadunidense Barack Obama deixou claro que abandonará qualquer esforço para bloquear as iniciativas de Israel de expandir os assentamentos judeus em territórios palestinos ocupados – prática ilegal que visa tornar a ocupação um fato consumado e inviabilizar a criação do Estado Palestino. Para desencanto de quem esperava mudanças na política dos EUA para o Oriente Médio, Obama se rendeu às pressões sionista, emitindo um sinal verde para a truculência israelense.

Os sinais positivos no caminho de uma paz justa vieram da América do Sul, com a decisão dos governos do Brasil e da Argentina de reconhecer o Estado Palestino nas fronteiras de 1967. Ou seja, revertendo a ocupação de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias. A medida deverá se completar com a abertura de embaixadas dos dois países em Ramallah (enquanto a parte árabe de Jerusalém continuar nas mãos dos sionistas) e, possivelmente, com a assinatura de um acordo comercial entre o Mercosul e a Autoridade Palestina.

Evidentemente, o simples reconhecimento diplomático é insuficiente para viabilizar uma pátria palestina soberana. Mas a iniciativa brasileira e argentina representa mais um passo em direção a uma paz justa no Oriente Médio. Acentua o isolamento israelense (mais de 100 países já reconhecem a Palestina, entre eles a China, a Rússia e a Índia). E aumenta a pressão para o ingresso oficial do Estado Palestino na ONU, o que permitiria, entre outras coisas, que o organismo internacional adotasse medidas de força contra as agressões israelenses ao novo país.

No caso do Brasil (e também da Argentina), é importante, para o bem da coerência, que o reconhecimento da Palestina seja sucedido por atitudes concretas que tornem efetiva a solidariedade com a luta heroica dos palestinos contra a ocupação. É preciso que o acordo comercial Israel-Mercosul (que o governo Lula nunca deveria ter assinado) seja desfeito e, mais, que o Brasil suspenda imediatamente a importação de armamentos e equipamentos de segurança de Israel.

O modo mais efetivo e permanente de ajudar a causa palestina é levar adiante a campanha internacional Boicote, Desinvestimento e Sanções, que está mobilizando a opinião pública em todas as partes do mundo para cortar as importações de produtos israelenses e suspender qualquer cooperação com o Estado sionista. Além da resistência dos próprios palestinos, é claro.


*Igor Fuser é jornalista, professor de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero.
Fonte: Brasil de Fato