quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Leia abaixo as notas divulgadas pela CTB e Força Sindical


Nota da CTB


A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) manifesta sua posição contrária em relação ao aumento da taxa de juros divulgado nesta mesma data pelo Banco Central. A alegação de que essa impopular medida seria necessária para conter a inflação não passa de mera cantilena, advinda dos poderosos setores da sociedade interessados na manutenção da maior taxa de juros real do mundo.

É frustrante que o mandato da presidente Dilma Rousseff se inicie com tal decisão. A CTB entende que o novo governo poderia ter sinalizado o início de uma nova era para o país, na qual a orientação monetária do Banco Central pudesse ter um rumo mais ousado – diferente daquele comandado por Henrique Meirelles durante oito anos.

A presidente Dilma Rousseff certamente tem conhecimento de que a decisão de aumentar a taxa Selic para 11,25% ao ano significa um retrocesso para o país. Tal medida reflete no crescimento, no desenvolvimento e nos investimentos necessários para que o governo coloque em prática seu principal compromisso: a erradicação da miséria.

A CTB espera que o novo governo decida enfrentar, o quanto antes, o conservadorismo da política financeira que ainda vigora no Brasil. É preciso que a presidente Dilma Rousseff chame para si essa responsabilidade e proponha um novo rumo para a política monetário do país, de modo que o desenvolvimento econômico e social da nação se torne de fato uma realidade, em consonância à expectativa criada por aqueles que a elegeram.

Wagner Gomes

Presidente nacional da CTB


Nota da Força Sindical


É incrível, mas parece que o governo que se inicia quer implantar a agenda econômica que foi derrotada nas últimas eleições por privilegiar o capital especulativo. Lamentamos profundamente que a produção, o crescimento e a geração de empregos sejam os grandes perdedores com a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária).

Os tecnocratas do governo insistem em colocar um forte freio na economia. Uma camisa de força no setor produtivo. Não há justificativa para manter os juros neste patamar estratosférico, penalizando, dessa forma, o crescimento econômico.

Tivemos uma desnecessária alta dos juros, que seguem em patamar excessivamente elevados. Juros altos que seguem na contramão da produção, do crédito e do consumo. Infelizmente, a decisão do Copom fortalece os obstáculos ao desenvolvimento do País com distribuição de renda.

Paulo Pereira da Silva (Paulinho)

Presidente da Força Sindical

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