sexta-feira, 29 de julho de 2011

Na Prefeitura da “GENTE”.

A novela das faltas abonadas. Servidor é ameaçado de "gancho" por querer abonar. Ou seja a lei só vale se alguns chefes concordarem, caso estes não gostem das cores dos olhos, do tipo de roupa ou mesmo dos cabelos do servidor a legislação é jogada no lixo.
Isso pode ser considerado como assedio? E a Lei?

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Esta oposição é coisa de louco!

Corre boatos nos corredores do Palácio que os servidores municipais não recebem seus vencimentos amanhã – último dia útil como de costume, mas sim na próxima quarta-feira.
Será que isso é verdade? Mas por que razão? Seria um vereador o responsável, como aconteceu nas negociações salariais da categoria?
Isso é boato? Ou tem um fundo de verdade?
Vamos esperar, deve sair alguma NOTA OFICIAL ou algo do tipo, pois já foi feito muito barulho sobre pagamento de salários e decimo terceiro em dia, quando atrasa deve dizer o que aconteceu. Sabe como é o prédio é antigo e fantasmas às vezes ressuscitam, isso é que me assusta.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Os Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente)
A Carlos Heitor Cony

Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.

Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
têm direito a converter-se em manhãs de domingo.

Artigo III
Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.

Artigo IV
Fica decretado que o homem
não precisará nunca mais
duvidar do homem.
Que o homem confiará no homem
como a palmeira confia no vento,
como o vento confia no ar,
como o ar confia no campo azul do céu.

Parágrafo único:
O homem, confiará no homem
como um menino confia em outro menino.

Artigo V
Fica decretado que os homens
estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar
a couraça do silêncio
nem a armadura de palavras.
O homem se sentará à mesa
com seu olhar limpo
porque a verdade passará a ser servida
antes da sobremesa.

Artigo VI
Fica estabelecida, durante dez séculos,
a prática sonhada pelo profeta Isaías,
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos
e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.

Artigo VII
Por decreto irrevogável fica estabelecido
o reinado permanente da justiça e da claridade,
e a alegria será uma bandeira generosa
para sempre desfraldada na alma do povo.

Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor
sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor.

Artigo IX
Fica permitido que o pão de cada dia
tenha no homem o sinal de seu suor.
Mas que sobretudo tenha
sempre o quente sabor da ternura.

Artigo X
Fica permitido a qualquer pessoa,
qualquer hora da vida,
uso do traje branco.

Artigo XI
Fica decretado, por definição,
que o homem é um animal que ama
e que por isso é belo,
muito mais belo que a estrela da manhã.

Artigo XII

Decreta-se que nada será obrigado
nem proibido,
tudo será permitido,
inclusive brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.

Parágrafo único:
Só uma coisa fica proibida:
amar sem amor.

Artigo XIII
Fica decretado que o dinheiro
não poderá nunca mais comprar
o sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
para defender o direito de cantar
e a festa do dia que chegou.

Artigo Final.
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.


Santiago do Chile, abril de 1964

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ligia Bahia e Mário Scheffer: lei tucana é uma paulada no SUS

É uma bordoada a recente regulamentação da lei paulista que permite a venda para planos de saúde de até 25% da capacidade dos hospitais públicos gerenciados por organizações sociais.

Por Ligia Bahia e Mário Scheffer *

Desde o famigerado Plano de Atendimento à Saúde (PAS), criado por Maluf, uma política de governo não atingia assim, de chofre, o Sistema Único de Saúde (SUS).

Reprise do mesmo drama, abrem-se as torneiras que irrigam empresas privadas com dinheiro público. O PAS ensinou que a gambiarra de governantes, baseada em legislação questionável e financiamento improvisado, não resiste à próxima eleição, mas enriquece alguns à custa do calote no SUS.

Para justificar o ardil, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo identificou que 18% dos pacientes atendidos em hospitais públicos têm plano privado. Por que até hoje não viabilizou essa cobrança por meio da Agência Nacional de Saúde Suplementar?

A falsa alegação de que a lei federal do ressarcimento não é extensiva às organizações sociais e o suposto efeito Robin Hood (tirar dos planos para melhorar o SUS) escondem interesses cruzados.

Uma mão lava a outra: as organizações sociais precisam de dinheiro novo para manter sua vitrine assistencial, e os planos e seguros de saúde querem ostentar hospitais públicos de alta complexidade em suas redes credenciadas.

Há um negócio bilionário em ascensão, de planos populares a menos de R$ 100 por mês, que só é viável com o uso da capacidade instalada do SUS. Os planos de saúde já vivem de subsídios públicos.

Eles ajudam a eleger políticos, lucram com a renúncia fiscal, com a isenção de impostos e com repasses do erário para convênios médicos do funcionalismo.

Ao mesmo tempo, empurram para as contas do SUS idosos e doentes -que não têm condição de arcar com o aumento das mensalidades decorrentes do passar da idade ou cujo acesso é vetado a tratamentos mais caros.

Uma em cada cinco pessoas com câncer vinculadas a planos de saúde são jogadas ao mar e buscam socorro no SUS.

Ajudar empresas altamente lucrativas que não cumprem seu papel já é uma inversão perversa. Celebrar contratos para o atendimento aos clientes de planos, que pensam ter escapado das alegadas agruras da rede pública, constitui requinte de iniquidade.

A aventura em curso nada tem a ver com o ressarcimento, que prevê critérios de justiça contábil para atendimentos eventuais e limitados. O que está em jogo, já testado em hospitais universitários do Estado, é a expansão da fila dupla, verdadeiro apartheid que dá acesso privilegiado a quem tem plano e reserva a porta dos fundos para a "gente diferenciada" do SUS. Não dá para transigir com essa distorção escandalosa.



* Ligia Bahia é doutora em saúde pública, é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

* Mário Scheffer é doutor em ciências, é pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ambos são autores do livro "Planos e Seguros de Saúde: O que Todos Devem Saber sobre a Assistência Médica Suplementar no Brasil" (Editora Unesp).

Portal - vermelho.org.br

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Justiça suspende processo criminal contra bombeiros do Rio

A 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) suspendeu o processo criminal contra 429 bombeiros e dois policiais militares que ocuparam o quartel central da corporação no dia 3 de junho, durante manifestação por melhores salários. A medida vale para todos os denunciados pelo Ministério Público Militar.
Na decisão, a desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto explica que suspendeu o processo por ora, enquanto o projeto de lei da anistia para os bombeiros tramita no Congresso Nacional, que está em recesso. A anistia, que extingue a responsabilidade penal dos denunciados, deve ainda ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff.

Se forem condenados, os militares podem pegar penas que, somadas, chegariam a mais de 80 anos de reclusão, pelos crimes de motim, dano em material ou aparelhamento de guerra, dano em aparelhos e instalações de aviação e navais e em estabelecimentos militares.

Um dos líderes do movimento, o cabo Laércio Soares, disse que os bombeiros estão otimistas e que, se a lei não sair, eles voltarão às ruas para pedir apoio à população. “Acreditamos que tudo que foi acordado lá atrás será cumprido e a anistia será sancionada, mas, se houver algum empecilho e a anistia não for dada, com certeza, iremos para a rua novamente.”

Segundo o cabo Soares, cerca de 10 mil militares do Rio estarão em Brasília no dia 9 de agosto, quando termina o recesso no Congresso Nacional, para pedir a apreciação da proposta de emenda à Constituição (PEC 300) que estabelece piso salarial nacional para policiais militares.


Com Agência Brasil

domingo, 17 de julho de 2011

Construtoras quando não matam, aleijam operários

Esta é a INACEITÁVEL situação a que são relegados muitos operários da construção, vítimas da total falta de segurança nos canteiros de obras, imposta pela ganância e sede de lucros da patronal. Os gananciosos patrões do setor da construção sugam o sangue dos trabalhadores como se estivessem chupando laranja: exploram ao máximo, causam doenças profissionais ou lesões irreversíveis, quando não matam; depois descartam como se fosse bagaço.

As construtoras cotidianamente descumprem as normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho e a legislação trabalhista, cometem todo tipo de irregularidades e abusos e o Estado – governo federal, estadual, municipal – não efetua a fiscalização como deveria.

Os “acidentes” – na verdade crimes premeditados perpetrados pela ganância patronal – acontecem cada vez com maior freqüência. Como esses sofridos pelos operários, ANTÔNIO PRADO DA SILVA, 33 anos, pedreiro, e CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS, 23 anos, operador de guincho, condenados a viver por toda vida em cadeira de rodas, após sofrerem “acidentes” no trabalho.

ANTÔNIO DA SILVA sofreu queda de uma laje na obra da Construtora Modelo – Rua Geralda Rodrigues da Costa, 55, bairro Venda Nova, Belo Horizonte, no dia 29 de abril de 2011. A construtora “Modelo”, na ânsia de economizar e lucrar mais, não havia providenciado o escoramento devido da laje, o que causou a queda. Antônio prestava serviços terceirizados pela empreiteira Triângulo Construções em obra da construção do conjunto residencial do Programa “Minha Casa, Minha Vida”, mais corretamente denominado de “Sua casa, sua dívida, minha escravidão”.

CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS operava o guincho da obra da Construtora Scala. O local de trabalho não tinha as plataformas e telas de proteção obrigatórias. O trabalhador foi atingido na cabeça por um tijolo que se desprendeu do 5º andar do prédio. Seu capacete quebrou e ele sofreu traumatismos craniano e na coluna. O operário além de ficar paraplégico, teve parte do cérebro afetado e com problemas no entendimento e na fala.

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte – MARRETA – impetrou ações na justiça exigindo indenizações para os operários ANTÔNIO PRADO DA SILVA e CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS. São reparações devidas pelas construtoras que infelizmente nunca poderão reparar o mal maior de condenar esses operários a padecer de imobilidade pelo resto de suas vidas e a desestabilização de suas famílias.


Fonte:http://www.ligaoperaria.org.br

LICENÇA AOS ANTICORINTIANOS.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Demônios da Garoa - A promessa de Jacó

Acredite se quiser

A cada dia que passa fica provado que os veículos do transporte coletivo urbano de Botucatu não recebem manutenção adequada. Os acidentes ocorridos nos últimos dias confirmam isso.
A população espera as mudanças prometidas em meados de dois mil e oito (ta certo que foi no período eleitoral) hoje parecem mais miragens. E as queixas da população não encontram eco dentro do setor competente (rsrsss) da administração municipal.
Então meus amigos o jeito é preparar um delicioso suco de laranja, tirar o cavalo da chuva, botar o burro na sombra e continuar esperando, e torcendo que algo de mais grave não venha acontecer com os usuários do sistema.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Iabadabadu

Aqui você não é obrigado a fazer horas extras, ou informar a chefia o que vais fazer no dia em que teve ou terá a falta abonada! Estou falando da Prefeitura da “Prefeitura da Gente”, onde assedio não existe.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Informações! NÃO É AQUI...

A Prefeitura Municipal de Botucatu não possui um balcão de informações. Pois bem, se existisse este tipo de serviço, os responsáveis pela divulgação das assembleias do Orçamento Participativo poderiam consulta-lo e informar corretamente onde fica a Escola Prof. Paulo Guimarães.
A escola em questão fica no Jardim Brasil, com frente para a Rua Monsenhor José Maria da Silva Paes, ladeada pelas ruas Carlos Bauer Filho e Domingos Cariola, e não Rua João Miguel Rafael como esta no home do município, para quem não sabe esta via cruza a cidade no sentido leste a oeste, nos bairro do Lavapés, Assumpção e São Benedito.
Será que é mesmo a escola Prof. Paulo Guimarães ou seria a Prof. Pedro Torres? Oh! Duvida cruel.

sábado, 9 de julho de 2011

BOCA MALDITA.. RSRSSSSSS...

Olha aí, o Portal de entrada do Bairro da Mina vai ser reformado, assim como a locomotiva, e quem disse que reforma demora muito as boas línguas dizem que a reforma administrativa será para setembro. Ops! Mas não falaram de que ano.
Espero que a locomotiva não seja para puxar nenhum trem da alegria...
Brincadeirinhah.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

COBRAS QUERENDO VOAR

E a piada de mau gosto continua na Prefeitura Municipal de Botucatu. Para utilizar o direito legal das faltas abonadas, muitos superiores hierárquicos querem que o servidor fiquem de joelhos. Como se estes fossem o “todo poderoso”(muitos acreditam que sim), e que autorizar o abono de falta é um ato de mais pura benevolência.
São coisas que acontecem na “Prefeitura da Gente”, gente que acredita que tudo manda pode e que tudo pode. Hoje temos o amparo do “guarda chuvas” chamado CLT - Consolidações das Leis do Trabalho, imaginem só depois da REFORMA ADMINISTRATIVA, quando seremos regidos apenas por leis municipais?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

acredito na Liberdade
acredito no Futuro
acredito na Esperança
acredito na Mudança
acredito na Igualdade entre os homens
acredito na Justiça
acredito na Paz
acredito na Força das convicções
para mudar o mundo.


E tu? Acreditas?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Louis Armstrong - What A Wonderful World (Legenda em Inglês).avi

Há 40 anos.

Há 40 anos a musica perdia Louis Daniel Armstrong (Nova Orleans, 4 de agosto de 1901 — Nova Iorque, 6 de julho de 1971), é considerado "a personificação do jazz". Louis Armstrong é famoso tanto como cantor quanto como solista, com seu trompete.
Armstrong nasceu numa família muito pobre. Passou a sua juventude na pobreza num bairro de Nova Orleans, conhecido como "as costas da cidade". O seu pai, William Armstrong, abandonou a família quando Louis ainda era criança e casou-se com outra mulher. A sua mãe, Mary Albert Armstrong, deixou Louis com a sua tia, o seu tio e a sua avó. Aos cinco anos ele voltou a viver com a sua mãe e via o pai muito raramente. Ele esteve na Fisk School for Boys onde pela primeira vez entrou em contacto com a música. Levou algum dinheiro para casa como entrega-jornais e sapateiro ambulante. Contudo, isso não era suficiente para manter a sua mãe longe da prostituição. Passou a entrar à socapa em bares de música perto de sua casa para ouvir e ver os cantores.

Conheceu dias muito difíceis, e olhava para a sua juventude como o pior momento da sua vida e, por vezes, até retirava inspiração dela: "Every time I close my eyes blowing that trumpet of mine, I look right in the heart of good old New Orleans...It has given me something to live for." ("Todas as vezes que eu fecho os meus olhos tocando aquele meu trompete, eu olho logo no coração da boa velha Nova Orleans... Ela deu-me algo pelo que viver.")

Conseguiu comprar um trompete, com dinheiro emprestado de uma família imigrante russo-judia, os Karnofskys que, até ao final da sua vida, considerou como membros da família visto que cuidaram dele vários dias e noites, enquanto a sua mãe trabalhava. Por essa razão, Louis usou uma Estrela de David pelo o resto de sua vida.

Armstrong ganhou o seu primeiro emprego noturno no Henry Ponce's, onde Black Benny se tornou o seu protector e tutor. Queimava carvão na fábrica de dia e tocava trompete à noite.

Ele tocou frequentemente nas Brass Band Parades e ouviu os músicos mais velhos sempre que podia, aprendendo com Bunk Johnson, Buddy Petit, Kid Ori e, acima de tudo, com Joe "King" Oliver, que atuou como mentor e figura paternal para o jovem músico. Mais tarde, ele tocou nos riverboats de Nova Orleans, trabalhando com Fate Marable subindo e descendo o Mississipi. Ele descreveu o tempo passado com Marable como "indo para a universidade", o que lhe proporcionou uma experiência única.

Mentes Tão Bem - Zezé di Camargo e Luciano & Luciano

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sal grosso mais caro que a picanha!

É isso que está acontecendo na PMB, com o novo sistema de informática, pelo menos no Setor de Protocolo, que passou a fazer uso de etiquetas. E a nova ordem é economizar ou reclamam para a chefia.
Como é mesmo a frase? Ah! "Botucatu merece mais" e os servidores também.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O jeito de ejetar Ielo

Não vivemos mesmo num mundo normal. Estamos longe disso e os sinais nesse sentido são muitos. Um mais evidente que o outro. Cito aqui somente um, ótimo exemplo da perversidade da mente humana. Na vizinha Botucatu o ex-prefeito Mário Ielo (PT) terminou seu mandato incólume, sem máculas. Não conseguiu eleger seu sucessor, mas deixou a cidade saneada e com as finanças em dia. E com ótima aprovação popular.

Estamos no ano que antecede o próximo pleito municipal e os que estão atualmente no Executivo por lá, a sigla no round oposto ao do ex-mandatário, com ampla maioria dentro da Câmara de Vereadores, munidos de pesquisas de opinião que lhe são desfavoráveis e cientes de ser Ielo candidatíssimo e bom de voto, precisavam criar um fato novo para reverter a situação.

E o fato foi criado. O descarte teria que ser feito em grande pompa e com cara de legalidade. Algo por eles considerado irrefutável e irrevogável. O jeito dado foi reprovar as contas daquela administração no ano de 2007, pela não aplicação de 25% das receitas em Educação. Nem uma linha sobre desvios, desmandos e conexões desse dinheiro por outras vias.

Imagino como a coisa acontece nesses momentos. Da reunião de uma cúpula pensante, com fumacinha saindo das cacholas, algo é encontrado após tanto matutar e vasculhar papéis. Rojões são espocados e por esse caminho, a salvação da lavoura, os próximos passos serão dados. A mente privilegiada, o “descobridor dos sete mares”, louvado com pompa.

Esse triste cenário, infelizmente não ocorre somente em Botucatu. Conheço mais duas outras cidades querendo agir do mesmo jeito, só mudando o motivo. Por outro lado, esses mesmos que aprovam isso, na maioria das vezes fazem vista grossa para escabrosidades perpetuadas pelos governos que representam, mas isso não será motivo de nenhuma investigação, afinal, é para isso que serve ter/ser maioria.

Henrique Perazzi de Aquino, professor de História e blogueiro (www.mafuadohpa.blogspot.com). Texto publicado no Jornal Bom Dia Bauru

sábado, 2 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Acho que é mais rápido construir!

Cresci ouvindo falar em reforma agrária. Ouvi falarem muito em reforma ortográfica, depois na reforma política e muitas outras.
O que há algum tempo não se ouve falar é da reforma administrativa na Prefeitura Municipal de Botucatu.