segunda-feira, 18 de junho de 2018


MUITO ALÉM DO CIRCO E PÃO




A sociedade necessita menos de "circo e pão", mas sim de projetos que proporcione a geração de empregos e renda, distribuindo o pão tão somente enquanto o "aluno" aprenda a pescar.
E o circo? Bem, gastar menos com circos, pois muitos destes gastos são desnecessários, apenas nos transformam  em "palhaços",  enquanto eles querem mesmo que o mesmo pegue fogo.
Aliás, podemos dizer que a população prefere mais medicamentos em postos de saúde, uma boa creche ou escola, que o melhor show musical do planeta. O povo merece e necessita de acesso a cultura, educação e saúde de qualidade (um programa preventivo), também precisa programas de incentivo ao esporte, pois o pacote deve ser completo.   

sábado, 2 de junho de 2018

MANIFESTO EM DEFESA DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DE BOTUCATU.


Você já parou para pensar o que a gasolina faz para o trabalhador?
Em Botucatu temos o hábito de nos mover de carro, e vendo o preço alarmante que atingiu os combustíveis reconhecemos que temos que trabalhar muito todos os meses para manter o tanque do carro abastecido, e os constantes aumentos nas bombas dos postos não acompanha aumento real de nosso salário, não é? 
“Ah, mas eu ando de ônibus!!!” Você sabia que o preço de tabela do diesel é um dos fatores que constrói o valor de cada passagem, e que pelo contrato todo ano deve haver ajustada da tarifa do ônibus conforme este aumento?
Além dos combustíveis afetarem diretamente nosso custo de vida, afetam também indiretamente o preço de tudo o que consumimos e chega a nosso alcance. Em um país continental como o nosso com prioridade ao transporte rodoviário, um dos custos mais influentes no preço dos produtos é o frete, atingindo com impacto muito grande no preço da mercadoria que você consome aqui em Botucatu ou onde você estiver, desde o alface e batata do mercado, caneta e caderno, remédios da farmácia aí da esquina. Encarece o preço de venda dos micro-produtores e agricultor familiar da nossa região, dificultam a produção da Embraer ou nos Distritos Industriais com produtos base mais caros, diminuem o poder de compra de produtos para hospitais, escolas, segurança... e esta estrutura pública é paga principalmente por impostos que nos cobram inclusive sobre a cobrança dos combustíveis nas bombas – no Estado de São Paulo 25% do valor da gasolina é imposto ICMS que se reverte diretamente na manutenção da estrutura pública como a UNESP e as escolas de ensino fundamental de Botucatu, ou seja, dos R$ 4,80 o litro de gasolina que temos em Botucatu desde antes da greve, R$ 1,20 é imposto que será revertido diretamente para a estrutura pública de nossa cidade. Assim, apenas cortar impostos não resolve o problema, apenas agrava ainda mais pois esta conta tem que fechar e estes valores serão cobrados de outra forma, atingindo todo trabalhador, estudante, comerciante e microempresário, abusando ainda mais do botucatuense que sua todos os dias e não consegue ficar despreocupado no final do mês. A saída é por outra política, não apenas de tributos e impostos.
É necessário valorizar a Petrobrás e nossas empresas públicas, reforçando tanto sua autonomia quanto sua importância para o brasileiro. Hoje, desde a posse de Michel Temer na Presidência da República em 2016 com Pedro Parente assumindo a presidência da Petrobrás, tudo que tem sido feito é pelo sucateamento da estrutura da Petrobrás, o abandono de refinarias e todo potencial de produção de derivados como a gasolina, diesel e gás para que este mercado seja controlado pelas importadoras, e os preços de mercado liberal seja fixado por estes interesses. Em meio à grave crise, recentemente a solução desta gestão para fazer caixa para o país foi de vender 5 refinarias da Petrobrás, o que ampliaria ainda mais a crise produtiva e entregaria de vez a autonomia e todo poder aos mercados e empresários internacionais que seriam os únicos responsáveis pela oferta dos produtos os preços dos combustíveis.
O caminhoneiro parou para reivindicar valores mais justos. O petroleiro está parado para reivindicar postos de trabalho e manutenção da Petrobrás como tesouro e patrimônio nacional. O trabalhador, estudante, aposentado e toda cidadã e cidadão botucatuense e todo brasileiro se veem parados amarrados por uma política que visa unicamente que a renda de todo mês de trabalho tenha que ser direcionada para pagar obrigações e contas, sem poder investir no comercio, no lazer, e nos sonhos individuais que apenas algumas famílias conseguem ter. Esta política é inaceitável, contra o projeto solidário e justo de país, e reivindicamos mudanças na política tarifária da Petrobrás, o urgente cancelamento da negociação das refinarias postas à venda, a redução imediata do preço dos combustíveis.

Botucatu, 01 de junho de 2018.

Coletivo Feminista de Botucatu.
José Carlos Lourenção, diretor Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu e região.
Serafim Carlos de Arruda, diretor Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Botucatu.
Isabel Santos - Movimento Negros em Ação.
Maria Della Coleta, diretora Arte & Convívio.
Odenil Gonçalves, diretor nacional - Movimento Social de Luta.
Valter José Pereira, presidente – ADTC.
Rose Ielo, PDT - Vereadora de Botucatu. 
Carlos Smaga - União da Juventude Comunista.
Daniel de Carvalho, presidente PSOL Botucatu.
Everaldo Rocha, Presidente - PT Botucatu. 
Mario Ielo, presidente PDT Botucatu.