quinta-feira, 2 de agosto de 2018


BOA NOTICIA, MAS... 


Uma noticia deixou parte da população de São Manuel feliz, foi o anuncio que serão construídas 200 (duzentas) casas populares em nossa cidade.
Não querendo ser chato, mas, além de casas a população de São Manuel necessita também de postos de trabalho, pois se é para trabalhar em outro município, melhor adquirir um imóvel na cidade em que trabalha.
E para não cair no esquecimento, as obras paralisadas na cidade serão concluídas?





segunda-feira, 18 de junho de 2018


MUITO ALÉM DO CIRCO E PÃO




A sociedade necessita menos de "circo e pão", mas sim de projetos que proporcione a geração de empregos e renda, distribuindo o pão tão somente enquanto o "aluno" aprenda a pescar.
E o circo? Bem, gastar menos com circos, pois muitos destes gastos são desnecessários, apenas nos transformam  em "palhaços",  enquanto eles querem mesmo que o mesmo pegue fogo.
Aliás, podemos dizer que a população prefere mais medicamentos em postos de saúde, uma boa creche ou escola, que o melhor show musical do planeta. O povo merece e necessita de acesso a cultura, educação e saúde de qualidade (um programa preventivo), também precisa programas de incentivo ao esporte, pois o pacote deve ser completo.   

sábado, 2 de junho de 2018

MANIFESTO EM DEFESA DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DE BOTUCATU.


Você já parou para pensar o que a gasolina faz para o trabalhador?
Em Botucatu temos o hábito de nos mover de carro, e vendo o preço alarmante que atingiu os combustíveis reconhecemos que temos que trabalhar muito todos os meses para manter o tanque do carro abastecido, e os constantes aumentos nas bombas dos postos não acompanha aumento real de nosso salário, não é? 
“Ah, mas eu ando de ônibus!!!” Você sabia que o preço de tabela do diesel é um dos fatores que constrói o valor de cada passagem, e que pelo contrato todo ano deve haver ajustada da tarifa do ônibus conforme este aumento?
Além dos combustíveis afetarem diretamente nosso custo de vida, afetam também indiretamente o preço de tudo o que consumimos e chega a nosso alcance. Em um país continental como o nosso com prioridade ao transporte rodoviário, um dos custos mais influentes no preço dos produtos é o frete, atingindo com impacto muito grande no preço da mercadoria que você consome aqui em Botucatu ou onde você estiver, desde o alface e batata do mercado, caneta e caderno, remédios da farmácia aí da esquina. Encarece o preço de venda dos micro-produtores e agricultor familiar da nossa região, dificultam a produção da Embraer ou nos Distritos Industriais com produtos base mais caros, diminuem o poder de compra de produtos para hospitais, escolas, segurança... e esta estrutura pública é paga principalmente por impostos que nos cobram inclusive sobre a cobrança dos combustíveis nas bombas – no Estado de São Paulo 25% do valor da gasolina é imposto ICMS que se reverte diretamente na manutenção da estrutura pública como a UNESP e as escolas de ensino fundamental de Botucatu, ou seja, dos R$ 4,80 o litro de gasolina que temos em Botucatu desde antes da greve, R$ 1,20 é imposto que será revertido diretamente para a estrutura pública de nossa cidade. Assim, apenas cortar impostos não resolve o problema, apenas agrava ainda mais pois esta conta tem que fechar e estes valores serão cobrados de outra forma, atingindo todo trabalhador, estudante, comerciante e microempresário, abusando ainda mais do botucatuense que sua todos os dias e não consegue ficar despreocupado no final do mês. A saída é por outra política, não apenas de tributos e impostos.
É necessário valorizar a Petrobrás e nossas empresas públicas, reforçando tanto sua autonomia quanto sua importância para o brasileiro. Hoje, desde a posse de Michel Temer na Presidência da República em 2016 com Pedro Parente assumindo a presidência da Petrobrás, tudo que tem sido feito é pelo sucateamento da estrutura da Petrobrás, o abandono de refinarias e todo potencial de produção de derivados como a gasolina, diesel e gás para que este mercado seja controlado pelas importadoras, e os preços de mercado liberal seja fixado por estes interesses. Em meio à grave crise, recentemente a solução desta gestão para fazer caixa para o país foi de vender 5 refinarias da Petrobrás, o que ampliaria ainda mais a crise produtiva e entregaria de vez a autonomia e todo poder aos mercados e empresários internacionais que seriam os únicos responsáveis pela oferta dos produtos os preços dos combustíveis.
O caminhoneiro parou para reivindicar valores mais justos. O petroleiro está parado para reivindicar postos de trabalho e manutenção da Petrobrás como tesouro e patrimônio nacional. O trabalhador, estudante, aposentado e toda cidadã e cidadão botucatuense e todo brasileiro se veem parados amarrados por uma política que visa unicamente que a renda de todo mês de trabalho tenha que ser direcionada para pagar obrigações e contas, sem poder investir no comercio, no lazer, e nos sonhos individuais que apenas algumas famílias conseguem ter. Esta política é inaceitável, contra o projeto solidário e justo de país, e reivindicamos mudanças na política tarifária da Petrobrás, o urgente cancelamento da negociação das refinarias postas à venda, a redução imediata do preço dos combustíveis.

Botucatu, 01 de junho de 2018.

Coletivo Feminista de Botucatu.
José Carlos Lourenção, diretor Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu e região.
Serafim Carlos de Arruda, diretor Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Botucatu.
Isabel Santos - Movimento Negros em Ação.
Maria Della Coleta, diretora Arte & Convívio.
Odenil Gonçalves, diretor nacional - Movimento Social de Luta.
Valter José Pereira, presidente – ADTC.
Rose Ielo, PDT - Vereadora de Botucatu. 
Carlos Smaga - União da Juventude Comunista.
Daniel de Carvalho, presidente PSOL Botucatu.
Everaldo Rocha, Presidente - PT Botucatu. 
Mario Ielo, presidente PDT Botucatu.

quinta-feira, 24 de maio de 2018


A BEIRA DO CAOS



    O país vive a expectativa de desabastecimento motivado pela paralisação dos caminhoneiros, mas devemos usar esse momento para uma grande reflexão sobre o futuro que queremos para os brasileiros. Isso porque,  esse ano teremos eleições quase gerais, estaremos elegendo em outubro próximo presidente da republica, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais.
    É o momento de escolhermos o melhor projeto para o Brasil, que nos tire definitivamente desse grande atoleiro que entramos, graças aos políticos que foram eleitos para defender os interesses da sociedade, fazer o país crescer e proporcionar melhores condições de vida a população, mas a maioria absoluta só defenderam os próprios interesses, chafurdados em corrupção e falcatruas.
    Deixando de lado a politica nefasta da Petrobras, na questão dos combustíveis, podemos afirmar que a reivindicação dos caminhoneiros é justa, porém seus efeitos poderiam não ser tão devastadores a sociedade se não tivessem sucateado nossas ferrovias, e investido mais no modal hidrovias.
    O estado brasileiro resolveu investir tudo no transporte rodoviário, construindo rodovias a duras penas, e por não conseguir mantê-las entrega as mesmas ao setor privado, salpicando as de praças de pedágios e as contas sendo pagas pela tão sofrida classe trabalhadora. Esse rumo tomado por nossos governantes tem explicações, a pressão exercida pelo grande capital. As montadoras Mercedes, Volvo, Scania, VW, GM e outras precisavam e precisam vender seus veículos, Goodyear, Firestone e Pirelli seus pneus e assim por diante.
   E finalizando, devemos lembrar que essa categoria profissional agora em greve, teve um peso importante no impeachment da presidenta Dilma, período em que a política de preços dos combustíveis praticada pela Petrobrás era completamente diferente.
 Hoje os caminhoneiros colocam o país a beira do caos, com a possibilidade a perda de produtos agropecuários.
    Aliás o produtor rural que também sofre com a alta no preço do combustível, pois além da utilização de óleo diesel, na preparação da terra e na colheita, faz uso do mesmo também para o escoamento da sua produção.  É importante lembrarmos e termos essa luta dos caminhoneiros como nossa, devemos vestir a camisa e começarmos de vez a transformação desse país, em um Brasil definitivamente de brasileiros.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

E NÓS DANDO MILHO AOS BOMBOS...




A crise política e econômica da Venezuela não pode ser negada, bem como não é meu interesse aqui defender o governo Maduro, mas sim apenas tecer um pequeno comentário sobre ao resultado da eleição venezuelana e o posicionamento do Brasil sobre seu resultado.
O Governo Brasileiro afirma que a reeleição de Maduro não tem legitimidade, mas, o governo Temer é legitimo?
Fala-se na situação de miséria do povo venezuelano, más aqui não tem miséria, com nossos vinte e sete milhões de desempregados, e outros tantos sem moradia?
No Brasil, o transporte está centrado em rodovias,  os preços dos combustíveis são reajustados diariamente, a saúde está na UTI, e a educação no fundo do poço. Quando falamos da Venezuela parece que estamos vivendo no paraíso, e nos esquecemos dos nossos problemas políticos e econômicos, de governantes sendo investigados, muitos condenados e outros tantos presos.


Agora mesmo os caminhoneiros estão protestando contra a alta nos preços dos combustíveis, e o resto da população? Certamente muitos criticando a manifestação legitima da categoria, esquecendo-se que o aumento no preço do óleo diesel é repassado no preço dos produtos que compramos, e por esse motivo deveríamos estar ao lado desses caminhoneiros, engrossando as fileiras dos revoltados com a forma que se pratica a política no país e os políticos anti-povo.  
Vamos falar menos da eleição na Venezuela e pensar um pouco mais na nossa, que acontecerá em outubro próximo.  É momento de pensarmos em recuperar o Brasil, ejetar do poder as velhas e também novas raposas, pois muitos que estão se apresentando como solução são apadrinhados do sistema, pessoas que de novo só tem idade.

quinta-feira, 17 de maio de 2018



EU NÃO ESQUECI DEPUTADO!!!


No ano de 2015, um grupo de sindicalistas de Botucatu e Região, reuniu-se com o Deputado Federal - Milton Monti, em sua chácara na cidade de São Manuel.  Na oportunidade estavam presentes representantes dos Trabalhadores Metalúrgicos, da Construção Civil, Comerciários e Servidores Municipais de Botucatu.
O principal embate era a luta dos trabalhadores contra o Projeto de Lei da Terceirização, mas já se descortinava no horizonte a possibilidade da vinda de uma Reforma Trabalhista, com sérios prejuízos a classe trabalhadora, como acabou acontecendo. Víamos que era necessário barrar tal processo, e o representante da Região no Congresso Nacional, tinha condições de sair em defesa não apenas de seus eleitores diretos, mas também de todos os trabalhadores do país.
Pois bem, o tempo passou e o que fez o nobre parlamentar? Atendeu o pedido, só que não dos trabalhadores, mas sim dos poderosos!   

domingo, 13 de maio de 2018


PELA VERDADEIRA ABOLIÇÃO





Dia 13 de Maio, “Abolição da Escravatura no Brasil”, não vejo como uma data a se comemorar, mas sim para refletir. Hoje 130 anos após a assinatura da referida lei, a população negra e não branca continua mascando granitos, marginalizada e vitimas de todo tipo de violência.
Nossa reflexão deve começar com o sequestro de nossos antepassados em solo africano, a participação efetiva da Santa Madre Igreja, apoiando e lucrando com tal pratica, com a luta solitária dos escravos pela liberdade, nas insurreições, assassinatos, abortos, organização de quilombos, etc.
Não podemos nos esquecer da Revolução Industrial – o avanço capitalista, e a transferência das lutas travada nas senzalas, nos canaviais, cafezais, minas, para o Parlamento, com as chamadas “leis para inglês ver”, que eu costumo dizer que com elas vieram às primeiras crianças e idosos abandonados da história do Brasil. A Lei Áurea, trouxe a “liberdade”, do trabalho escravo, porém em seu bojo veio o desemprego, a fome, o crime por vadiagem, a repressão policial, a todas as ações dos ex escravos.
A Lei Aurea é uma lei com apenas dois artigos: Art. 1º É declarada extinta desde a data desta Lei a escravidão no Brasil. Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário..., não assegurou a inserção do negro no mercado de trabalho, seja ele urbano ou rural, acesso a educação e saúde.
E mesmo após a “abolição” as mãos brancas do Estado continuaram a castigar os negros e não brancos, de forma oficial, com os castigos corporais dentro da Marinha do Brasil, pratica que culminou com a Revolta da Chibata, em novembro de 1910, onde os oficiais da armada eram quase todos descendentes dos antigos senhores da casa grande.
Apesar das lutas travadas desde a entrada dos primeiros negros em solo brasileiro até os dias de hoje pouca coisa mudou. Continuamos sendo devorado pelos caninos brancos do sistema capitalista, que é um regime racista, machista e excludente.
A luta dos negros e não brancos deve ser tratada como algo que ultrapasse as fronteiras da cor da pele, sem gênero, mas algo maior, pois exigir do sistema coisas como: educação de qualidade, acesso integral a saúde, direito irrestrito a moradia, segurança publica e o fim do genocídio da juventude negra, acesso a cultura e lazer entre outros não é reivindicar privilégios, mas sim direitos, porque nossos deveres conhecemos muito bem.  

sábado, 21 de abril de 2018


RENOVAÇÃO COM RESPONSABILIDADE



O ano de 2018 está passando, em breve começará o campeonato mundial de futebol e muita gente vai se distrair com a bola rolando, comemorando as vitorias da seleção brasileira e se esquecendo de que esse ano terá eleições. Um processo eleitoral com muitos dos candidatos sendo objeto de investigação, pelos mais variados crimes, o principal deles corrupção.
Não devemos esperar mudanças apenas no inicio de cada ano, mas sim todos os dias, se é para usar o calendário como um ponto de partida, podemos pegar o primeiro dia de cada mês ou mesmo o primeiro dia útil de cada semana, para que este seja verdadeiramente útil.
Este é um ano em que a mudança pode de fato acontecer.
Vamos mudar o Presidente da República, o Governador do Estado e poderemos substituir dois terços do senado federal, além da Câmara dos Deputados (federal) e Assembleias Legislativa (estadual). As figurinhas carimbadas com certeza se apresentaram para continuar e tantos outros novos aparecerão, é o momento de atuarmos como detetives, descobrir quem de fato merece nossa confiança, bem como os que deve ser colocada a margem do processo, pois provaram que não servem para ser nosso representante.
Dentre os "novos" vamos encontrar velhos conhecidos, pessoas que já ocuparam cargos públicos eleitos ou indicados por um governante amigo (dele, eu pode ser também “amigo da onça”). Eu particularmente defendo o fim do instituto da reeleição em todos os níveis, para que realmente os novos tenham chances de aparecerem e fazerem a diferença.
Diante dos acontecimentos é importante prestarmos toda atenção nos que concorre a vice nas chapas para o poder executivo, pois eles estão tomando a cena.
Nossa missão deve ser ejetar do poder as "velhas raposas".
É hora de tirar o Brasil das "mãos" em que se encontra e torná-lo de fato e direito dos brasileiros que trabalham, constroem, geram riquezas e não tem acesso à saúde, educação, cultura, a assistência social, enfim, tudo aquilo que são construídos e custeados  por todos nós.
Temos que deixar de ser agulha que costura e vive nu, assim como os pedreiros que constroem e não tem onde morar.
Votar é delegar poderes a outras pessoas a agir em nosso nome, por isso a escolha que ser a melhor possível.

terça-feira, 17 de abril de 2018


Para você que vive em São Manuel e ama essa cidade, pode até não ter nascido aqui, mas a escolheu para viver. Convido-lhes para assumir o compromisso de tira-la dessa incomoda posição de "Cidade Dormitório".
Levante sua bandeira,   utilize as redes sociais e exponha seu pensamento, uma vida melhor, passa necessariamente por uma cidade melhor. São Manuel necessita urgentemente de uma política de GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA, mas não é só abrir postos de trabalho, necessitamos também de qualificar mão de obra.
VAMOS FAZER A NOSSA PARTE!!!

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

CHOQUE DE CIDADANIA



Eu sempre acreditei que os cidadãos e cidadãs precisam ser ouvidos, cabendo ao poder publico atende-los, e quanto os entraves burocráticos impedir que isso aconteça, buscar uma saída que possa minimizar os problemas existentes. Más para sermos ouvidos muitas vezes temos que gritar, esse grito ao qual me refiro deve ser através da sociedade organizada, para provocar o que costumo chamar de "choque de cidadania", o poder publico não pode ignorar os anseios da população.

Esse "choque de cidadania" é o que a cidade de São Manuel necessita com urgência. Neste caso começando pela finalização da obras paralisada e a recuperação de próprios municipais que são cartões postais da cidade, sem se esquecer de um programa cujo objetivo seja  geração de empregos.

Um exemplo de próprio Municipal que a necessita urgentemente de recuperação é o antigo Paço Municipal que hoje abriga o Museu e a biblioteca da cidade esse é um  cartão de postal ao qual me refiro.





Museu - nosso cartão postal se deteriorando


Outro que precisa ser visto com carinho é terminal rodoviário, que a meu ver já  cumpriu seu papel como tal. A construção de um outro espaço para esse fim tornou-se urgente.




O mesmo não oferece o mínimo de conforto aos seus usuários, sanitários quase sem condições de uso, pombos por toda a parte, a falta de espaço provoca grande confusão de filas quando coincidem mais de um horário de partida de ônibus.



pombos por toda a parte

Onde as pessoas aguardam em pé na fila, atrapalhando a entrada e saída nos pontos de comercio lá existente, bem como dificultando a circulação e o embarque e desembarque dos passageiros.

O ambiente que deve ser horrível também para os que lá trabalham, como os funcionários das empresas de ônibus que cumprem sua jornada de trabalho na referida instalação.

Para quem conhece o local é desnecessário comentar sobre a Praça em frente o terminal.


Esse é um pequeno retrato da cidade que não queremos. 

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

       SÃO TANTAS  EMOÇÕES... 



O osso continua mordendo o cachorro, parece que é legal ver o circo pegar fogo. Digo isso porque esta semana os servidores públicos municipais de Botucatu devem receber seus vencimentos referente ao mês de janeiro, e é exatamente neste período que se resolve atualizar o sistema - Portal do Servidor, onde está disponível o holerite da categoria.
Na manhã de segunda feira a Secretaria do Sindicato dos Servidores - SISPUMB, recebeu centenas de ligações de funcionários pedindo informações sobre o que fazer pois o sistema estava inoperante. A direção da entidade procurou informações e publicou a resposta recebida em seu perfil no facebook bem como nos grupos de watzap.
A pergunta que fica é: se o Portal do Servidor iria passar deveria passar por atualizações por que isso não foi realizado em um outro período,  em que as consultas ao mesmo praticamente não existem. A outra indagação é o por que essa informação não foi divulgada com antecedência, já que  a atualização era assim imprescindível?

Parece que apagar incêndio é mais emocionante.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A NOVA FEBRE...






Há tempos venho dizendo que vivemos em uma sociedade a beira da insanidade, mas pensando melhor não beira a insanidade, é sim vive a mesma. A violência por toda parte, onde se mata por míseros reais,  encarcera o pobre que rouba o pão, enquanto o rico que subtrai milhões da saúde, educação continua em liberdade.
Falando em saúde a febre amarela tornou-se a bola da vez, e a febre maior é para tomar a vacina, e podemos dizer que vivemos a segunda revolta da vacina, a primeira aconteceu na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. Ocorreram vários conflitos urbanos violentos entre populares e forças do governo (policiais e militares). Pois a população não queria ser vacinada contra algumas doenças dentre elas a febre amarela.

Hoje a "revolta" se repete, mas de forma contraria, a população se acotovela em filas para tomar a vacina contra a febre amarela.
Enquanto isso outras doenças continuam matando. Não se fala mais na dengue, chicungunha, na AIDS ou tuberculose. 
Mas febre mais perigosa de nossos dias, ao contrário do que se pensa ou comenta, não é a febre amarela, e sim a febre da inércia. Esse é o grande mal pelo qual passa o povo brasileiro, que vive num conto de fadas, acreditando num final feliz, que tudo vai terminar bem, acreditando que seu sofrimento é tão somente uma obra do destino, para purificação sua alma ou algo assim. 
Não acredita que tem forças suficiente para derrotar o mal que lhe aflige, não imagina que sua força vai além do voto em candidatos nas eleições que elegem os governantes, que muitos insistem em perpetua-los  no poder, mesmo sabendo das ações fraudulenta dos mesmos no bastidores da política.
Essa doença, a tal febre inércia, traz consigo muitas outras como: a ignorância, provocada pela falta de investimentos na educação; contribui para o sucateia o sistema de saúde que leva a morte; que elimina direitos da classe trabalhadora em beneficio do grande capital. 
O grande capital que financia os políticos e alimenta a corrupção que a grande maioria do povo quer extirpar do nosso meio.
E assim caminhamos brigando como leões por uma dose de vacina, mas aceitando os frequentes aumentos no preço da gasolina, do arroz, da carne, de medicamentos, num país que se diz ter dominado a inflação.