quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O TEMPO PASSA E NADA MUDA 



Quando aconteceu a quebra do monopólio no transporte coletivo em Botucatu, tivemos a falsa ilusão de que as coisas iriam melhorar, mas o tempo vem demonstrando que se tratava de mais uma propaganda enganosa.
Havia um tempo que não me utilizava do transporte coletivo da cidade, há mais ou menos três meses voltei a fazê-lo e vi que a Stadtbus, é nova na cidade mas com os problemas e vícios antigos. Muitos funcionários despreparados para o atendimento ao publico, motoristas que prestam atenção em tudo, mas deixam passageiros no ponto como aconteceu no ultimo domingo no Ponto em frente a Unifac, horário das 11h40min, linha Comerciários - Jd. Continental, que o condutor preferiu ver as garotas do outro lado da Av. , e não os usuários que sinalizavam desesperadamente pois tinham compromissos.
Veículos sucateados, literalmente caindo pedaços, portas que se abrem não fecham e se fecham não abrem, sem a tampa da escotilha (não sei é esse mesmo o nome) de entrada de ar existente no teto dos veículos, plataforma elevatória de cadeira de rodas que não funcionam, horários que não são respeitados.

E levador para deficientes físicos 

Agora ontem o veículo que faz a linha Jd. Santa Elisa - Centro, a cada  volta parava no posto para colocar água no radiador, provocando mais atrasos. Sem falar no que perdeu as rodas, manutenção nota ZERO.

Enquanto isso a Secretária Municipal responsável só se preocupa com pintura de solo, alteração em mão de direção, instalação de parquímetros, etc..., ou seja só perfumaria enquanto a população paga caro por um serviço de péssima qualidade.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

NO MATO SEM CACHORROS




Enquanto damos milho aos pombos enquanto as raposas dominam o galinheiro, é assim que podemos definir a situação política do país. Os leões que foram as ruas insuflados pelos poderoso e a imprensa defendendo o afastamento da Presidente Dilma, agora encontram-se dormindo profundamente enquanto o governo federal trama cortes de conquistas da classe trabalhadora.

Vários projetos de lei estão tramitando no Congresso, mas como não interessa aos poderosos a grande imprensa não dá destaque ao assunto e quando acordarmos estaremos no fundo do poço. A PEC 241 - Proposta de Emenda Constitucional, que reduz verbas da Educação e Saúde e prepara terreno para o desmanche do Estado.

“É uma medida perversa, que congela o gasto público por 20 anos. Sem recompor a defasagem, as contas públicas extrapolam e para resolver a equação eu tenho de cortar direitos”. Para o dirigente do Diap, “a PEC 241 é o gatilho que dispara as demais reformas”, inclusive a trabalhista.

Ele detalha a mecânica da medida: “Pegue o caso da Previdência. Por causa do alongamento do ciclo biológico – ou seja, mais gente mais velha – mais recursos deverão ser consumidos com o pagamento de benefícios. Ao acontecer isso, crescerá a pressão conservadora pela reforma previdenciária”.

Tempo - Segundo a agenda da Câmara, a 241 deve ser apreciada ainda nesta semana na Comissão Especial; o parecer foi apresentado na terça (4); a partir daí, podem ser pedidas vistas por dois dias. Porém, já na noite da quinta (6), a matéria pode ir a voto na Comissão. Após isso, segue a plenário e pode ser votada dia 11.

Reformas - Qualquer ajuste, hoje, vai exigir reformas, que precisarão ser negociadas. Para Antônio Augusto de Queiroz, “a injustiça está em impor sacrifícios só a assalariados e aposentados, cuja renda tem caráter alimentar”.

Didático - Não é fácil detalhar tudo isso para trabalhadores e a população em geral. Mas é o que há de ser feito. “Temos de ser didáticos, explicar o que vai acontecer, por que vai acontecer e a que interesses serve desmontar o Estado”, diz Toninho.

http://www.diap.org.br/