terça-feira, 28 de agosto de 2012


VOU ACABAR COM O BAILE

No carnaval de Ilha das Flores foi só loucura, os loucos da cidade e os malucos da banda transformaram a cidade em um grande circo.
Numa noite mais ou menos no meio do baile Zé Lingüiça chegou até Chocolate e disse:
- Negrão, vou acabar com esse baile!!!
Sem entender muita coisa Chocolate ficou a ouvir o moleque que continuou:
- Vou até a caixa de som e bater com o trompete, quer ver ?
Foi aí que Chocolate perguntou o que tava pegando, o menino respondeu:
- estava no canto fazendo xixi na garrafinha e o Jonny me deu a maior bronca, ele vai ver só, não vai mais brincar comigo.
Nestas alturas vendo a palhaçada do cara, imediatamente  levou o louco até a mesa de som e orientou para que ele junta-se a fiação.
E imediatamente o moleque respondeu:
- Ta doido Negão? 
- Se fizer isso a turma me mata!!!
O final da historia todos já podem imaginar, o baile continuou e Zé Linguiça teve que assoprar seu pistom como também é conhecido o referido instrumento até as quatro da manhã.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012




RACISMO NO BRASIL

Racismo explícito no Zorra Total relembra humor segregacionista dos EUA
Publicado em Terça, 21 Agosto 2012 14:21

Nos Estados Unidos, o uso de atores brancos – ou mulatos – com a cara pintada de preto, ou "blackfaced", em papeis que ridicularizavam os negros foi prática comum nos tempos da segregação racial

Por: Jorge da Silva

Um quadro do programa Zorra total, da Rede Globo, tem provocado indignação no público sensível aos problemas do racismo e da discriminação racial no Brasil. Tem como protagonista uma mulher chamada Adelaide – interpretada pelo ator – em que se concentram todos os estereótipos negativos atribuídos às mulheres negras: é feia, desdentada, ignorante, e costuma fazer referências pejorativas, por exemplo, ao cabelo dos negros. Um combustível perfeito para o bullying que aflige as crianças negras, especialmente as meninas, na escola e nos círculos de convivência, contribuindo para manter baixa a autoestima de um segmento da população quotidianamente adestrado a se sentir e comportar como inferior.

Infelizmente, o humor baseado em estereótipos raciais tem uma longa tradição em nosso país. Não é preciso muito esforço para nos lembrarmos de nomes como Grande Otelo (a despeito de seu reconhecido talento), Gasolina, Muçum, Tião Macalé, que sempre representaram personagens associados ao alcoolismo, à preguiça, à falta de cultura e de inteligência. Sem contar os brancos pintados de preto, até hoje presentes nos programas humorísticos da TV.

Nos Estados Unidos, o uso de atores brancos – ou mulatos – com a cara pintada de preto, ou "blackfaced", em papeis que ridicularizavam os negros foi prática comum nos tempos da segregação racial. Personagens como Aunt Jemima, Jim Crow (que poderíamos traduzir como Zé Urubu), Zip Coon, Buck, Jezebel, Pickaninny, Uncle Tom, Amos 'n' Andy e outros, que refletiam os mais grosseiros estereótipos a respeito dos afro-americanos e de sua cultura, eram, não obstante – ou talvez por isso mesmo -, altamente populares entre as platéias brancas. Na década de 1960, com o Movimento de Direitos Civis, incluindo boicotes organizados por entidades como a NAACP, o uso desses personagens se reduziu enormemente, embora continue presente, de forma bastante atenuada, em algumas produções mais atuais.

Em Bamboozled (2000), que no Brasil ganhou o título de A Hora do Show, Spike Lee faz uma crítica à tradição dos minstrel shows e do vaudeville, gêneros baseados nessa estereotipia. Aos interessados, vale a pena dar uma olhada no site black-face.com.

terça-feira, 21 de agosto de 2012



CANÇÃO DA SAÍDA


Se não tens o que comer
como pretendes defender-te
é preciso transformar
todo o estado
até que tenhas o que comer
e então serás teu próprio convidado.

Quando não houver trabalho para ti
como terás de defender-te
é preciso transformar
todo o estado
até que sejas teu próprio empregador.
e então haverá trabalho para ti

se riem de tua fraqueza
como pretendes defender-te?
deves unir-te aos fracos.
e marcharem todos unidos.
então será uma grande força
e ninguém rirá.


BERTOLD BRECHT

segunda-feira, 20 de agosto de 2012



PENSE NO FUTURO

Estamos em um período de grande agitação política, primeiro porque estamos em meio a campanha eleitoral onde nos esbarramos com candidatos a todo instante e o segundo é o julgamento do mensalão que também é assunto nas mesas de bar e nos veículos de comunicação.
A grande loucura nesta historia é que uma papo leva para o outro. Vejamos, tem candidatos oferecendo até a mãe em troca de voto, em muitos casos não sei se eles entregam a genitora, em outros sabemos que o eleitor vai querer a coroa, pois é difícil saber que é pior, se a mãe ou o filho. Mas vamos ao que interessa nesta luta insana para atrair os eleitores ele oferecem: Churrasco, pizza, almoço, jantar, gasolina, cestas-basicas, cortes de cabelos, botijões de gás o que o eleitor pedir.
Esta pratica nada mais é do que a velha compra de votos, uma forma de crime eleitoral. Aí vem a pergunta de onde vem tanto dinheiro para estas loucuras criminosas? Pois se somarmos os salários que os eleitos receberão em quatro anos de mandato, os mesmo não terão como pagar as contas. Ah! tem as doações de campanha, aí temos outra pergunta por que os doadores são tão generosos, qual o interesse de cada um neste jogo?
O que não devemos esquecer é que a corrupção começa na campanha eleitoral com estas praticas, e toda moeda tem duas faces. É uma relação como a do traficante com o usuário, o corrupto só existe porque alguém de deixa corromper. E esta conta no final é paga por toda a população.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Ana Carolina - brasil corrupção

Brasil Corrupção

Ana Carolina

Neste Brasil corrupção
pontapé bundão
puto saco de mau cheiro
do Acre ao Rio de Janeiro
Neste país de manda-chuvas
cheio de mãos e luvas
tem sempre alguém se dando bem
de São Paulo a Belém
Pego meu violão de guerra
pra responder essa sujeira
E como começo de caminho
quero a unimultiplicidade
onde cada homem é sozinho
a casa da humanidade
Não tenho nada na cabeça
a não ser o céu
não tenho nada por sapato
a não ser o passo
Neste país de pouca renda
senhoras costurando
pela injustiça vão rezando
da Bahia ao Espírito Santo
Brasília tem suas estradas
mas eu navego é noutras águas
E como começo de caminho
quero a unimultiplicidade
onde cada homem é sozinho
a casa da humanidade

quarta-feira, 8 de agosto de 2012




Para que o PCB disputa eleições?
04 Agosto 2012 -Eleições 2012
                 
(Nota da Comissão Política Nacional do PCB)                               

Pode parecer difícil entender por que o Partido Comunista Brasileiro (PCB) disputa as eleições com poucos candidatos, em chapa própria ou em algumas coligações com pouca densidade eleitoral, reduzindo nossas chances de vitória.

É porque o povo é levado a pensar que a “política” se reduz às disputas eleitorais e acontece apenas de quatro em quatro anos, ou de dois em dois, já que eleições nos municípios não coincidem com as estaduais ou federais.

A mídia faz com que as eleições se transformem num “show”, escondendo o debate sobre os problemas reais vividos pela população. Nós do PCB não somos um partido eleitoreiro; não queremos crescer a partir de alianças e/ou acordos oportunistas, incompatíveis com nossas ideias e convicções. Por isso, a história das lutas dos trabalhadores brasileiros não pode ser contada sem que se fale no PCB. São 90 anos de vida ativa e coerente em defesa da classe trabalhadora.

O PCB desenvolve uma linha política revolucionária, e acha que nas eleições deve ocorrer um debate profundo sobre a vida dos trabalhadores nas cidades e no campo, que não está descolada da situação do país e do mundo. Os candidatos do PCB não participam das eleições apenas para tentar ganhá-las, mas para fazer com que este debate exista, avançando a luta dos trabalhadores e a organização dos movimentos sociais.

O momento exige uma reflexão sobre a necessidade de uma mudança radical no “desenvolvimento” das cidades. Este deve existir a partir das necessidades dos trabalhadores e das camadas populares, maiores vítimas da exploração e do caos urbano gerado pelo capitalismo. Afinal de contas, sentimos na pele a queda da qualidade de vida pelo aumento da violência e das doenças, pela desigualdade de acesso à educação, ao conhecimento e à cultura, pela destruição do meio ambiente.

O PCB se recusa a fazer parte do jogo sujo que transforma os partidos políticos em meros fantoches de grandes grupos econômicos que não se importam com os trabalhadores. Não usamos as eleições para fazer falsas promessas e enganar o povo. Afinal de contas, o trabalhador vai sendo alijado dos fóruns de decisão e cada vez mais se tornando massa de manobra em favor dos interesses dos poderosos.

Não achamos que “é feio” perder eleições. Entendemos exatamente o contrário; feio é ganhar eleições através da compra de votos, de falsas promessas, de políticas inconsistentes que transformam tudo em jogo eleitoral e afastam a participação popular após o pleito, que trata o eleitor como “consumidor” de candidatos transformados em “mercadoria” pelo marketing e as conveniências do momento.

Nessas eleições, em todas as cidades em que tiver candidatos, o PCB falará uma só linguagem, pois tem um como princípio o compromisso com os trabalhadores. Queremos sim eleger alguns dos nossos candidatos, para que os comunistas transformem seus mandatos em instrumento a serviço da denúncia política, da crítica ao capitalismo, da apresentação de propostas objetivas para os interesses da classe trabalhadora e, principalmente, do apoio às lutas populares e defesa de seus interesses.

Para o PCB, a política não se esgota no voto, não se limita à época das eleições. Os trabalhadores devem fazer política o ano todo, organizando-se, lutando e debatendo tudo que lhes diz respeito como o orçamento público, a educação, a saúde, os transportes, a cultura, a assistência social, a reforma urbana e agrária, a preservação ambiental. E principalmente uma nova sociedade, sem explorados nem exploradores.

Para podermos construir o verdadeiro Poder Popular, só com muita luta e organização todos os dias, não apenas no calendário eleitoral. Convidamos você a fazer parte desse projeto, não apenas através de seu votoconsciente no PCB mas principalmente de sua participação nos movimentos sociais e políticos populares organizados.

Construa ao nosso lado a nova ordem socialista! Só a luta muda a vida!

PCB – Partido Comunista Brasileiro


Pior que tá fica

Tem coisas dificeis de entender, em Botucatu as praças foram e estão construidas e revitalizadas, não que estas não merçam atenção do poder publico municipal, afinal trata-se de um espaço de lazer, socialização e cultura para a comunidade, mas outras obras devem receber a mesma atenção.
Botucatu é uma cidade de vanguarda não podemos discordar da administração, a sede dos Jogos Olimpicos de 2016 será Rio de Janeiro, mas saimos na frente e lançamos uma nova modalidade, o revesamento de ponte.
esta é a mais nova modalidade esportiva da humanidade.
veja bem, a ponte da Rua Veiga Russo proximo a EE Prof. José Pedreti Neto foi liberada,  com asfalto muito ruim, cheio de ondulação - aliás como em toda a cidade, mas a felicidade durou pouco, pois fou interditada a ligação das Ruas Rafael Sampaio e Djalma Dutra.  coisa de louco, pois na Rafael Sampaio temos tres estabelecimentos de ensino e uma unidade de saude.
Mas para que se preocupar com ponte se temos praças?
Contrariando o que disse Tiririca, pior que tá fica.