segunda-feira, 31 de outubro de 2011


LINHAGEM 
(Carlos Assumpção)

Eu sou descendente de Zumbi
Zumbi é meu pai e meu guia
Me envia mensagens do orum
Meus dentes brilham na noite escura
Afiados como o agadá de Ogum
Eu sou descendente de Zumbi
Sou bravo valente sou nobre
Os gritos aflitos do negro
Os gritos aflitos do pobre
Os gritos aflitos de todos
Os povos sofridos do mundo
No meu peito desabrocham
Em força em revolta
Me empurram pra luta me comovem
Eu sou descendente de Zumbi
Zumbi é meu pai e meu guia
Eu trago quilombos e vozes bravias dentro de mim
Eu trago os duros punhos cerrados
Cerrados como rochas
Floridos como jardins

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

 É NÓIS...

Dia do funcionário publico. Esta categoria profissional vista com desdém por muitos, cheia de rótulos pejorativos alguns destes rótulos dados pelos próprios governantes, como fez Fernando Collor com os “marajás”, referindo-se aos salários maravilhosos que muitos recebem, mas a grande maioria seus soldos são minguados não têm nada de diferente dos outros trabalhadores, e em seus postos de trabalho comoem toda a sociedade encontramos obom e o mau funcionário.
A população por vezes se esquece que a má qualidade nos serviços públicos não depende do servidor, mas sim dos governantes, aqueles que aparecem a cada quatro anos, e que com suas promessas ganham votos e o governo e que o trabalhador publico é mais um sofredor que se utiliza do mesmo sistema de saúde, têm seus filhos freqüentando escolas publicas, transita pelas mesmas ruas esburacadas e circulam em ônibus atrasado. Ou seja, mascam granitos como em outras atividades.
Mas ha um paradoxo nesta historia toda, o sonho de uma boa parte da população é tornar-se funcionario publico, sonho as vezes se transforma em pesadelo.
Se as coisas funcionam bem é mérito dos governantes e seus agentes políticos, se está insuportável a culpa é do servidor, garantem resolve-los no menor tempo e da melhor forma possível, mas o tempo passa, eles esquecem e tudo continua como antes.
Muitas vezes o mandatário até tem boas intenções (de boas intenções é pavimentada a estrada do inferno - Karl Marx, rsrsrssss), mas trás consigo cada assessor...
Resumindo a opera, os problemas do funcionalismo publico são gerados pelos governantes, e nesta a categoria paga por crimes que não cometeu.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011


Morro e não vejo tudo... (II)

Uma das coisas que eu admiro na “prefeitura da gente “ é a organização, da forma que como as coisas acontecem. Foi anunciado em grande estilo – como de costume, uma mega programação de recapeamento asfaltico, alias, na vontade de enfeitar o pavão mencionaram até via que não existe, “Rua Cel. Joaquim Leandro de Oliveira (da Av. Conde de Serra Negra a Rua Domingos de Oliveira) / 1.200”(www.botucatu.sp.gov.br), ou será que não conheço a região? Bem, vamos deixar esse detalhe para lá, o que me faz pensar é porque esse serviço começa agora exatamente no período em que as chuvas estão voltando.
Após muita reflexão descobri que é para testar a resistência dos materiais empregados bem como a qualidade dos serviços, o que podemos chamar de CET – Central de Experimentos Técnicos
Agora mudando um pouco o curso do trem, a reforma administrativa finalmente saiu da prancheta, e amanhã tem foguetório, pois será entregue na Câmara Municipal. Fala-se que será um dia histórico para a categoria...
Tem piada melhor?

Os servidores merecem mais.

Ora vejam vocês..., tem caciques dentro da PMB que não deixam seus subordinados usufruírem do seu direito de abonar (falta). E o engraçado nesta historia é que justifica a negativa mencionando feriado que já passou e feriado futuro, bem como ponto facultativo também futuro.
Que maluquice, a lei que dá aos servidores o direito de das faltas abonadas em momento algum faz este tipo de relação. O osso continua mordendo o cachorro...
Os servidores merecem mais.

sábado, 22 de outubro de 2011


Dia da Consciência Negra poderá ser feriado nacional
21/10/2011 por Da Redação

Projeto aprovado ontem (20) pelo Senado, já passou pela Câmara e agora segue para sanção da presidenta Dilma Rousseff
Dia da Consciência Negra poderá ser feriado nacional O Ilê Aiyê é um dos grupos culturais que se mobilizam anualmente em torno da data

O Senado Federal aprovou ontem (20) projeto que declara feriado nacional o 20 de Novembro – Dia da Consciência Negra e o enviou à sanção da presidenta Dilma Roussef. Caso seja sancionado, este será o primeiro feriado do país originário da mobilização social, principalmente do movimento negro. A data já é reconhecida e celebrada como feriado em mais de 200 cidades, inclusive três capitais (São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá).

A comemoração do 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra surgiu na segunda metade dos anos 1970, no contexto das lutas dos movimentos sociais contra o racismo. O dia homenageia Zumbi, símbolo da resistência negra no Brasil, morto em uma emboscada, no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas. Desde 1995, Zumbi faz parte do panteão de Herois da Pátria.

Nas últimas décadas, o 20 de novembro tem sido dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e sobre as consequências do racismo para a vida das pessoas e para o desenvolvimento do país. Apesar do ponto alto da celebração coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares – 20 de Novembro – a cada ano, as atividades alusivas a esta data são expandidas ao longo do mês, ampliando os espaços de discussão sobre as questões raciais.

Anualmente, um número cada vez mais significativo de entidades da sociedade civil, principalmente o movimento negro, tem se mobilizado em todo o país, em torno de atividades relativas à participação da pessoa negra na sociedade em diferentes áreas: trabalho, educação, segurança, saúde, entre outras.

* Projeto Original
O projeto original que institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (PLS 520/03), de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), previa apenas a data, mas não o feriado. Na justificação da matéria, Serys argumenta que sua proposta visa criar uma oportunidade para a reflexão sobre o preconceito ainda existente na sociedade brasileira.
Aprovado pelo Senado, o texto foi enviado à Câmara dos Deputados e apensado a outra proposta (PLS 302/2004), que propunha o dia 20 de novembro como feriado nacional.

* Feriados
Uma vez sancionado, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra será o nono feriado nacional, juntamente com as seguintes datas: 1º de janeiro (Confraternização Universal), 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho), 7 de setembro (Independência do Brasil), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal).

Há ainda quatro datas comemorativas móveis, as quais, embora popularmente conhecidas como feriados nacionais, não são reconhecidas como tal pela legislação brasileira – Terça-Feira de Carnaval, Sexta-Feira da Paixão, Domingo de Páscoa e o Corpus Christi.

* Textos extraídos do Portal do Senado

Coordenação de Comunicação SEPPIR
http://revistaafricas.com.br/archives/34325

sexta-feira, 21 de outubro de 2011


Oh! Céus...  Morro e não vejo tudo.

A espera do fim do mundo em 2012, mas de olhos abertos para acompanhar os acontecimentos na cidade da gente. Vendo as coisas acontecerem e procurando entende-las.
Vejam só montaram uma estrutura com palco, shows musicais e pipocas na rodovia para a “entrega” da iluminação da Rodovia Domingos Sartori, isso tudo para um publico minguado.
O mesmo aconteceu na entrega da duplicação da Av. Mario Barberis, que não resistiu a primeira chuva, é certo que choveu bastante, mas obras de infra-estrutura devem ser executadas com produtos e mão de obra de qualidade resistir aos efeitos dos eventos adversos além de um projeto de engenharia do mesmo nível.
Depois de algum tempo renegado pela administração o Saci foi ressuscitado e em grande estilo, com propaganda pesada na mídia, parece que o “sapo” transformou-se em “príncipe encantado”, só espero que não mudem as cores da vestimenta do Saci.
Mas não é só isso, no inicio do ano implantou-se um novo sistema de informática na prefeitura da gente, aí descobrimos que o município não aluga só imóveis, mas também equipamentos. E a coisa ficou cara em alguns setores, como no protocolo onde a ordem é economizar etiquetas.
Agora foi implantado o ponto digital conforme determinações do ministério do trabalho, e cada servidor consome aproximadamente trinta centímetros de papel por dia, ou perto de sete metros por mês para comprovar o registro de seu ponto, agora a pergunta, e se este sistema ficar caro como no protocolo, vamos voltar ao livro de ponto?
Oh! Céus...  Morro e não vejo tudo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

DVD Leandro Sapucahy Tamo Junto

O papel do racismo na construção do capitalismo

Cuca Falcão*


O fim da escravidão não significou o fim do racismo, que persiste até hoje
Em termos históricos, o racismo acompanha a sociedade moderna e seu processo de evolução está umbilicalmente ligado às origens do capitalismo.
Os escravos africanos eram item fundamental na pauta de exportação das metrópoles européias, não só como mão de obra compulsória, mas principalmente como item do comércio global da época. Desta forma o escravismo colonial foi indispensável para a economia mercantilista gerando uma acumulação primitiva que financiou a ascensão do capitalismo como modo de produção dominante.
Na fase inicial da colonização européia nas Américas, o índio foi um elemento importante de sua formação, mas logo o negro o substituiu nos grandes empreendimentos coloniais e passou a ser a ser a principal base de seu desenvolvimento.  Por isso, a escravização do nativo brasileiro é gradativamente desestimulada pela metrópole e substituída pela escravidão negra.
A introdução do negro como mão-de-obra escrava básica na economia colonial, deve-se principalmente ao tráfico negreiro, atividade altamente rentável, tornando-se uma das principais fontes de acumulação de capitais para metrópole. Exatamente o contrário ocorria com a escravidão indígena, já que os lucros com o comércio dos nativos não chegava até a metrópole e os lucros do tráfico negreiro eram canalizados para o reino.
Desta forma observamos que argumentos tão amplamente utilizados, como inaptidão do índio brasileiro ao trabalho agrícola e sua indolência caem por terra perante a preponderância de fatores econômicos. Foi o tráfico que gerou a escravidão do negro africano, e não ao contrário.
Daí deriva o processo emergência do racismo. No escravismo colonial a divisão de classe era basicamente a divisão de raças e a pregação por parte dos detentores do poder da “inferioridade” biológica, intelectual, moral e espiritual dos negros africanos foi utilizada como justificativa ideológica e moral para legitimar o escravismo.
O fim da escravidão não significou a fim do racismo, que persiste até hoje, já que a justificação ideológica para sua existência também poderia ser empregada para negar aos recém libertos os mínimos direitos como acesso à terra, educação e trabalho.
O racismo serviu como acumulação primitiva de capitais para a formação da sociedade capitalista no passado e hoje serve como justificativa para as desigualdades sociais inerentes ao capitalismo e à formação de um imenso “exército de reserva” constituído basicamente pela população negra excluída.
*Cuca Falcão é membro do Diretório Regional do PT da Paraíba e militante do Setorial de Combate ao Racismo.

http://www.pt.org.br/index.php?/noticias/view/artigo_o_papel_do_racismo_na_construcaeo_do_capitalismo_por_cuca_falcaeo

quinta-feira, 13 de outubro de 2011


 OH!

“Prefeitura economiza R$ 1,2 milhão em concorrência para compra de massa asfáltica.
A concorrência pública aberta pela Comissão Permanente de Licitações (Copel) para aquisição de 115 mil metros quadrados de massa asfáltica para o recapeamento de ruas no Recanto Azul, Vila São Luiz e Jardim Peabiru gerou uma economia de R$ 1.221.300,00 para a Prefeitura de Botucatu.”(fonte: http://www.botucatu.sp.gov.br)
De fato esta é uma boa noticia, mas poderia ser melhor ainda para os cofres municipais se o município não tivesse no inicio do ano abastecido quase ou a totalidade da frota nas bombas de um posto de combustível da cidade, período em que os produtos faltaram nos tanques da garagem municipal.
Economia é muito bom, sobra grana para a pipoca, algodão doce e piscina de bolinhas.

terça-feira, 11 de outubro de 2011


Comunistas alertam para ressurgimento do fascismo na Alemanha

A presidente do Partido Comunista Alemão, Bettina Jurgessen, afirmou que os fascistas em seu país, e em outras partes da Europa, têm ganhado eleitores, o que é um perigo, sobretudo nos dias de hoje.

“O Partido Nacional da Alemanha é a força política fascista mais forte em território germânico, e há muitas organizações que estão lutando para que ele seja proibido”, sublinhou Jurgessen.

Os fascistas — explicou — chegam ao fundo dos direitos básicos das pessoas para recrutá-las.

Uma das idéias mais difundidas por estas organizações é que os estrangeiros querem tirar as vagas de trabalho dos alemães, e isto pode afetar os cidadãos com menos preparação.

Também existem pequenos grupos radicais que utilizam a imagem de serem agrupamentos de jovens autônomos, e mascaram suas verdadeiras intenções, indicou a militante alemã.

O comunismo contra o fascismo

Atualmente são organizadas demonstrações contra esse movimento, e nesse sentido há uma mobilização ampla de comunistas, socialistas, cristãos e autônomos que se unem para, por exemplo, conseguirem que, caso os fascistas tentem fazer uma manifestação, esta seja proibida pelas autoridades do lugar, esclareceu.

“No caso de não atingirmos este objetivo, fazemos nossa própria concentração ali, sob a máxima de que o fascismo não é nenhuma opção, é um crime e os crimes têm que ser proibidos”, acrescentou Jurgessen.

O Partido Comunista Alemão — fundado em 1918 —realizará em 30 de outubro próximo uma conferência teórica para discutir a etapa atual do capitalismo, sua transformação neoliberal e analisar a crise mundial econômica, adiantou Jurgenssen ao diário Granma.

A presidente do Partido Comunista Alemão qualificou de solidárias, amistosas e sinceras as relações com o Partido Comunista de Cuba, e considerou que a importância histórica de Revolução constitui um guia para continuar o desenvolvimento da organização política européia.

Fonte: Prensa Latina

segunda-feira, 10 de outubro de 2011


Ministro do TST critica projeto de regulamentação da terceirização de Sandro Mabel
10/10/2011

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, quer regras mais rígidas do que as que estão sendo discutidas no Congresso Nacional para regulamentação da terceirização no País.

Após dois dias de audiência pública para discutir o assunto, o ministro afirmou que é favorável a responsabilidade solidária da empresa que está contratando serviços de terceirizadas, assim como limitação para o processo: apenas na atividade meio.

No Congresso, um dos projetos de lei, cuja tramitação já está na Comissão de Constituição e Justiça, é o do deputado Sandro Mabel (PR-GO), que mantém a previsão de responsabilidade subsidiária da contratante no processo, assim como retira qualquer tipo de limitação a terceirização de serviços. "Nós no TST, penso que falo majoritariamente pelo tribunal, não simpatizamos com o projeto do deputado Sandro Mabel. Há restrições seriíssimas que fazemos ao mérito da proposta", afirmou Dalazen.

O presidente do TST ressaltou que defende, pessoalmente, a responsabilidade solidária devido ao descumprimento constante da legislação trabalhista pela empresa terceirizada. "Acho que seria um avanço do ponto de vista social. É uma responsabilidade mais séria, que seria indutora de uma maior participação da empresa tomadora na fiscalização da execução do contrato de trabalho por parte da empresa terceirizada", explicou Dalazen.

Ele admitiu ainda que há certa confusão na definição de se a contratação está sendo feita na atividade meio ou fim, porém, essa é uma forma de impedir uma terceirização sem limites e de forma desenfreada. "Isso poderia gerar conseqüências sociais nefastas e, portanto, não podemos comungar com esse entendimento", destacou o presidente do TST. Atualmente, existem cerca de cinco mil ações judiciais apenas no tribunal sobre o assunto.

Fonte: O Estado de S.Paulo

sábado, 8 de outubro de 2011



Greve incomoda?
29/09/2011 Meirivone Ferreira de Aragão

A greve incomoda. E é esse o seu objetivo. Toda relação se constrói e sobrevive na base do respeito mútuo e do diálogo. Mas quando uma das partes se recusa a conversar e quer apenas impor o seu injusto ponto de vista, aproveitando-se das fraquezas da outra, torna-se necessária alguma ação para conduzir as coisas ao seu devido prumo.

No amor, são inúmeras as possibilidades. Na relação de trabalho também, mas este é um terreno onde existe lei regulando os procedimentos e apontando como justo, legal e constitucional a paralisação das atividades pelos trabalhadores como forma de forçar o patrão a retomar o diálogo. Antes dessa conquista se elevar à categoria de direito fundamental, assim assegurado na Constituição Federal de 1988, houve lutas sangrentas com perdas para toda a sociedade. Optou-se pela greve por ser um meio pacífico por excelência, livre exercício do direito de resistência sem armas, convencendo o capital que sem a força produtiva dos trabalhadores ele não sobrevive e, como o sistema teme a morte mais que os humanos, precisa sentar, negociar e ceder. Mas o sistema é ingrato e não se conforma em depender de quem não sabe a diferença de um vinho envelhecido em barris nobres europeus que rega as suas orgias, para o de garrafão que os trabalhadores tomam nas festas familiares, comemorando o nascimento de um filho, um casamento... os valores realmente são diferentes e não ‘valem’ hoje na balança de quem há muito pouco tempo sequer sabia localizar a Europa no mapa... talvez ainda não saiba... talvez o conhecimento do vinho seja adquirido em manuais... o que importa é ter o poder. E não é da natureza do poder ceder, respeitar, valorizar, ouvir, dialogar.

A greve foi feita e cantada por muitos dos atuais negociadores dos bancos públicos, quando tomavam vinho de garrafão em comemorações de valores familiares, quando sabiam o que é sair de casa para cumprir jornada de trabalho sem hora para terminar e sem o pagamento da jornada extraordinária, quando eram vítimas de assédio moral, quando deviam cumprir metas para receber o salário... no sertão nordestino tem um ditado que diz: ‘Quem era Naninha, nem cabelo tinha...’ E haja esquecimento!

Por isso o legislador constitucional previu a greve, para incomodar o poder, para incomodar o cidadão que deve se indignar, sim, mas para se juntar ao coro dos que não são ouvidos. O poder, o patrão, já tem a mídia e, por vezes, outros muitos setores a seu favor, não precisa da voz do povo.

Muito sabiamente os bancos procuram a Justiça e buscam os interditos para sufocar essa voz. E muito estupidamente, por vezes, a Justiça se volta contra os trabalhadores e rasga a Constituição. Por outro lado, chega a ser emocionante ler uma decisão que nega uma liminar e reconhece o óbvio, o justo e o bom: o direito de greve deve ser exercido pelos trabalhadores, sem mordaças, sem polícia, como assegurou a Constituição. Aliás, polícia é para quem precisa, já dizia a canção... e os trabalhadores que lutam por condições dignas não são bandidos. Parabéns aos magistrados que decidem com alma e conhecimento jurídico não superficial.

Que em mais um ano de luta, a greve incomode a quem precisa, faça valer a força e a voz dos trabalhadores bancários no país, reabrindo as negociações em bases dignas. Que os Poderes respeitem esse maravilhoso instrumento social acolhido no mundo jurídico, mas muito mais que os bancários entendam que interdito pode abrir porta de agência, mas não obriga a consciência e nem impede a paralisação. Portanto, percam o medo dos interditos, desliguem os celulares e mostrem quem sustenta de verdade o sistema financeiro do país. Boa sorte!

Meirivone Ferreira de Aragão é advogada e assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de Sergipe.
Fonte:http://www.ctb.org.br/site/opiniao

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Che Guevara Discurso Revolucionario


Gatos por lebre?

Campanha eleitoral é um festival de coisas boas, os postulantes a cargos públicos tentam nos convencer de que tudo será diferente, que transformará nossas vidas para melhor, e que se for eleito conquistaremos o paraíso. E o pior tem gente que acredita.
Por quê estou dizendo tudo isso? Primeiro porque 2012 teremos eleições municipais, e segundo diz respeito ao processo licitatorio para o transporte coletivo urbano de nossa cidade (e este assunto é promessa a ser cumprida da campanha de 2008). Cuja mudança prometida ainda não aconteceu, e não vai acontecer da forma que fora vendida á população, que esperava por duas empresas operando na cidade competindo entre si, e não cada uma em seu canto como vai acontecer.
O resultado do processo licitatorio que teve mais um capitulo na ultima terça feira, aponta que atuaram no transporte coletivo local a nossa velha conhecida Auto Ônibus Botucatu e a Standtbus, ficando a definir qual lote cada uma delas vai operar.
A terceira concorrente no referido certame fora desclassificada, pois segundo analise da Comissão de Licitações divulgadas na imprensa local, “a Viação Parnaíba tem como sócio e administrador Orlando Antônio Gonçalves que também administra a Empresa Pluma, que possui os mesmos sócios da Empresa Auto Ônibus Botucatu, ficando demonstrado que existe vínculo entre as empresas desatendendo o que determina o edital”.
A ata de julgamento diz ainda. “Sem sombra de dúvida, está demonstrada a vinculação indireta entre a Viação Paranaíba e a Empresa Auto Ônibus Botucatu, uma vez que uma terceira empresa, a Pluma, não licitante neste caso, tem o mesmo administrador da empresa Paranaíba, que, por sua vez, tem os mesmo sócios da Empresa Auto Ônibus Botucatu e ambas participam da licitação”.
Sou leigo no assunto, sem conhecimento jurídico para tanto, mas na minha modesta opinião a Empresa Auto Ônibus Botucatu, também deveria ser desclassificada, eliminada do processo, uma vez que fora apontado o vinculo entre ambas. Ou não?
Vamos aguardar, as cenas dos próximos capítulos desta novela cujo tempo no ar se aproxima da Malhação da Rede Globo de Televisão.

terça-feira, 4 de outubro de 2011


Será que foi a chuva?

Parece que não está funcionando, a entrega da Avenida Mario Barberis no Conjunto Habitacional Humberto Popolo, popularmente conhecido como CohabI, com certeza não teve o publico desejado pelos organizadores.
Mesmo com convites impresso entregues na maioria das mais de 1.500 casas do bairro, parece que a população tinha um programa melhor para a manhã de domingo.