quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Quanto vale uma vida?

Quanto vale uma vida? Esta pergunta nos últimos dias é de grande importância, porque os desastres provocados pelas chuvas continuam deixando um rastro de destruição e mortes.
Muitos governantes não investem na prevenção, na preparação das comunidades para tornar-las mais seguras, não podemos deter um evento adverso, mas temos como amenizar seus efeitos. Mas infelizmente isso vai continuar a acontecendo, pois a para muitos decretar estado de emergência ou calamidade é interessante, pois poderá realizar compras sem licitação e trazer recursos para os cofres de seu município.
A fiscalização joga uma cartada fundamental, porque pode impedir a ocupação de áreas de encosta, áreas de preservação e os fundos de vales, regiões vulneráveis em períodos de chuvas.
É importante lembrar que os problemas não vão embora com as águas, além dos feridos existe o risco da contaminação de um grande numero de pessoas contaminadas por doenças como a leptospirose, que pode sobrecarregar ainda mais o já combalido sistema publico de saúde.
Para a realização de obras o Governo Federal disponibiliza recursos, basta que os municípios apresentem projetos, isso também acontece em alguns estados. Pessoal capacitado para a elaboração dos mesmos existe e muitos, as universidades publicas podem firmar convênios para o desenvolvimento destes projetos.
Em dois mil e seis o Governo do Estado do Espírito Santo – Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo/Coordenação Estadual de Defesa Civil e o Instituto de Apoio á Pesquisa e ao Desenvolvimento “Jones dos Santos Neves” – IPES, lançaram o Atlas das Áreas com Potencial de Risco, um mapeamento estadual das áreas de riscos, um documento importantíssimo na elaboração de medidas preventivas. Todos nós sabemos que mais barato prevenir que reconstruir.
Os danos materiais são reparados, mas as vidas perdidas jamais. Desta forma acredito que nossos governantes deveriam esquecer suas bandeiras partidárias e buscar meios para a segurança de sua comunidade.

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