segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mais uma louca historia de amor?

Quem ainda não foi atacado pelo vírus da paixão? Sim esta “doença” que nos deixa com cara de bobo e nos faz rir sem um motivo aparente.
É meus amigos a coisa é muito séria, pois os sintomas não se resumem a isso, quando este vírus aparece o mundo fica lilás, mesmo sob um temporal vemos céu azul. O mundo se torna lindo e maravilhoso.
O ruim nesta história é quando o amor não é correspondido, então as saídas são  varias por vezes não a encontramos, mas sim a porta de um botequim, onde as garrafas nos juram fidelidade, prometendo nos acompanhar por todo e sempre, a sensação horrível.
Mas também existe o misto dos sentimentos descritos, é quando a pessoa amada fica em cima do muro, ora para sim, ora pelo não, e a impaciência pode levar o individuo a beira da loucura.
Está ultima foi a que tomou por completo o Vela Preta, sim este é o apelido do artista, era um crioulinho fino, que em um determinado dia resolveu deixar seu cabelo estilo black, em um tom avermelhado. E quando chegou no samba a rapaziada logo achou por bem chamá-lo de Vela Preta, pois diziam que seus cabelos estavam parecendo uma labareda, mas deixa isso pra lá e vamos ao que interessa.
Desde seus tempos de garoto onde curtia Silvia Cristina uma galeguinha de olhos verdes e dentes de rato que não se via tão atraído por alguém. Mas em uma manhã de primavera ao passar por um supermercado da cidade o bicho pegou.
Suas pernas tremeram, o coração disparou e quando colocou as mãos sobre a cabeça já era tarde, o juízo já tinha desaparecido. Gisele, sim este era o nome da pessoa que quase mando o camarada ao hospício e próximo de ficar sócio de uma das floriculturas da cidade, foram dias de angustia, e esperança, mas a moça não se resolvia, até que um dia resolveu partir pra outra, mesmo com a jovem indecisa habitando seu coração.
Certo dia sem ter muito pra fazer saiu perambulando pela cidade meio sem destino, porque o agito dos bailes eram a partir das vinte e três horas. Nesta caminhada encontrou um velho camarada que o convidou para uma festa de casamento, e disse logo que era considerado pelo noivo e que o neguinho não seria visto como bico ou penetra. E foram eles, à festa tava maneira, mulheres, cerveja gelada, no três em um (este era o equipamento mais moderno da época) rolava os "bolachões" de The Jackson Five (Michael Jackson), The Commodores e Lionel Richie, Stevie Wonder, Marvin Gaye, Zapp, Earth Wind & Fire, Donna Summer e tantos outros isso hoje é coisa da antiga, do tempo em que leite era tirado da vaca e não da caixinha.
E neste embalo todo lembrar que aquilo era uma festa de casamento, era meio difícil, mas o amigo apareceu e chamou-o para parabenizar os noivos pelo compromisso firmado e, e lá foi ele, após ser apresentado ao rapaz e em direção a noiva, quando a moça virou e lhe viu o cidadão, quase desmaiou, ele por sua vez se manteve firme, pois quem estava a sua frente era a garota indecisa do supermercado, que neste momento já tinha tomado uma decisão.
O vermelho cobriu o rosto da garota, que com a voz meio embargada entre os dentes lhe fez a seguinte pergunta;
- O que você faz aqui?
Mesmo com o coração acelerado, e as pernas tremulas como a primeira da primeira vez diante da moça,  respondeu em tom de brincadeira:
- Vim aqui pra lhe dar um beijo, porque a partir de amanhã será mais difícil, pois não conheço  muito bem seu marido. Novamente foi levado até a presença do noivo e desta vez apresentado como amigo da família da noiva, o que lhe deu o direito de dançar com a garota vestida de branco que era a atração principal da festa, e durante a dança teve muito blá-bla-bla no ouvido da mesma, mas como não estava lá pra acabar com a festa arrumando confusão, "Vela" seguiu seu destino  correndo atrás das negas.

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