quinta-feira, 3 de novembro de 2011

  Olhar Comunista
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7 bilhões de desafios

O destaque desse Olhar Comunista é a divulgação de que somos 7 bilhões de seres humanos no mundo. Além do dado demográfico em si, a estimativa nos relembra o tamanho dos desafios para o desenvolvimento da humanidade: 1,2 bilhão de pessoas, por exemplo, vive sem acesso permanente à água potável - condição básica da sobrevivência.


A divulgação também demonstrou o tamanho da desigualdade existente no mundo e que os avanços tecnológicos e a expansão de novos bens de consumo - duráveis ou não - não são sustentáveis caso houvesse sua socialização para todos os habitantes do planeta. Isso porque o planeta Terra consegue sustentar a existência de 1,2 bilhão de pessoas se os níveis de consumo fossem similares ao dos norte-americanos; e exatos 7 bilhões se na base de comparação estivessem os níveis brasileiros.
Tal fato demonstra que o chamado avanço da "qualidade de vida", dentro da lógica de produção e consumo do capital, é insustentável. E também que o avanço da tecnologia nos segmentos de geração e distribuição de energia, além de agropecuária, são mais que necessários e não podem - sob a possibilidade futura de crime de lesa humanidade, ficarem sob responsabilidade das empresas privadas e sua lógica que só enxerga o lucro.


5,1 bilhões excluídas dos direitos do trabalho
Outra divulgação feita pela ONU - essa "obviamente" sem tanto espaço na imprensa internacional, foi a de que dois terços da população mundial (5,1 bilhões de pessoas) não dispõem de benefícios sociais trabalhistas. Os dados fazem parte do relatório “Uma proteção social por uma globalização justa e inclusiva”.
De acordo com as Nações Unidas, os governos deveriam garantir os benefícios sociais, sobretudo em favor das populações mais pobres, o que tornaria possível “avançar economicamente e atenuar as tensões sociais pelo mundo”.


Medo da democracia
A divulgação de que o governo grego convocará referendo para decidir se o país adotará o plano de resgate financeiro trouxe “pânico” ao mercado e críticas dos representantes do imperialismo global como Obama, Sarkozy e Angela Merkel. É a comprovação de que o capital e seus representantes têm pavor da democracia e dos povos que dão alguma demonstração de luta contra um sistema claudicante.
O medo com os rumos na Grécia se justificam não apenas pelo exemplo que o povo grego poderá dar nas urnas como também por elevar os riscos da crise: caso a Grécia não assine o acordo, países como Espanha e Itália, cujas economias são mais robustas que a grega, seriam tragados para uma possível situação de insolvência.


EUA cortam financiamento a Unesco
A entrada da Palestina na Unesco, aprovada por 107 votos a favor, 52 abstenções e apenas 14 contra, foi seguida de anúncios odiosos por parte da chancelaria sionista e da medida ianque de cortar seus recursos para com a organização: Washington anunciou a suspensão de um pagamento de US$ 60 milhões que seria feito à organização em novembro.
A ajuda anual dos EUA à Unesco, cerca de US$ 70 milhões, representa 22% do orçamento da organização. Em sua movimentação como office boys da carnificina israelense, os diplomatas dos EUA declararam que a adesão da Palestina é "prematura e contraproducente". Duas leis norte-americanas, do início dos anos 90, proíbem que o governo desembolse recursos em organizações da ONU que reconhecerem entidades não reconhecidas internacionalmente e que tenham em seus quadros de funcionários membros da Organização para a Liberação da Palestina (OLP), demonstração nítida do poder exercido pelo sionismo entre os poderes da “república” norte-americana.

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