Será que estou errado?
Os servidores municipais que adoeceram e por este motivo
ficaram afastado por licença medica, já estão sentindo no bolso, ou melhor, na
mesa os efeitos de um dos artigos da sonhada reforma administrativa, onde
coloca que os valores do vale compras alimentos será proporcional aos dias
trabalhados.
Na minha modesta opinião esta regra deve servir para os que
recebem vale refeição, pois tem por objetivo facilitar a vida dos trabalhadores
que com tal beneficio permite ao mesmo alimentar-se sem a necessidade de
carregar consigo a “marmita”. Em nosso caso cujo beneficio inicial seria uma
“cesta básica”, ouseja, uma complementação salarial, não faz sentido.
Digamos que estivéssemos recebendo “cestas básicas” como
seria realizado este desconto? 100 gramas de arroz para cada dia ausente? Ah! O
objetivo deste redutor é coibir as faltas dentro do serviço publico, no caso
falta para eles inclui também licença medica, ficou doente não come.
Isso vai fazer com que o trabalhadorcompareça no seu posto
de trabalho mesmo estando doente, em alguns casos podendo transformar a
repartição em um autentico ambulatório, pegamos um caso de conjuntivite, doença
que pode ser transmitida com facilidade, e com afastamento médio de três dias,
o servidor para não perder parte do beneficio irá ao trabalho doente podendo
espalhar seu mal para seus companheiros de trabalho.
Com certeza esta não foi uma atitude inteligente de nossos
governantes, pois o servidor será duplamente penalizado, primeiro por estar
doente e em segundo com corte em parte de sum beneficio. Se o objetivo era
coibir as licenças medicas, poderiam pensar em outra forma como criando um
ambulatório medico de “verdade”, onde o servidor doente pudesse ser avaliado de
forma correta por um profissional da administração, separando o doente dos
vivaldinos, criando assim um critério justo para o corte ou não no vale compra
alimentos, não jogando todos na mesma vala.
Já que o objetivo é acabar com os afastamentos, por que não
se criou uma bonificação por assiduidade, como uma forma de valorização do
funcionalismo não penalizando os que se afastam por motivos de saúde, até
porque quem está doente necessita de medicamentos, isso significa menos
dinheiro no bolso, ou seja mais dificuldades.
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