terça-feira, 22 de dezembro de 2020

 O Brasil que não queremos


    O caso Fernando Cury ganhou projeção nacional, muitos comentários sobre o fato. Existem pessoas que se posicionam em defesa das mulheres, contra toda forma de violência, e importunação.
    Mas, por outro lado temos os que saem em defesa do agressor. E essa defesa começa com a frase: não sou juiz. Porém o vídeo por si diz tudo, tudo que os defensores do malfeitor repudiam.
    Há muito tempo a população Botucatu reclamava a necessidade de termos um representante na Assembleia Legislativa, pois bem agora temos e o que acontece? "Nosso" parlamentar comete um desatino de tal envergadura. Desrespeitando uma colega de parlamento, mas também todos seus eleitores, que confiaram no cidadão e não são apenas botucatuenses, algo vergonhoso.

    


O mais absurdo são algumas mulheres nesse time de defensoras, recapitulando.... Em nossa cidade, na semana um indivíduo que passou a mão em uma jovem foi detido, e muitos que hoje defendem o deputado aplaudiram detenção do mesmo, aliás foi feito o que deveria, cabendo a justiça dar prosseguimento ao caso. Mas ... por que pesos e medidas diferentes? O assédio no caso Cury se deu da mesma forma, e com um agravante, dentro de uma casa de leis, ora, um legislador desrespeitando a lei é algo abominável. Nunca votei nesse cidadão, logo não me representa, faço parte das minorias assediadas, desrespeitadas em nosso cotidiano, acredito que há necessidade de justiça, sem qualquer viés ideológico ou político partidário. 

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