segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


 Que dificuldade...

Quando o escritor e jornalista Sérgio Porto, sob pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, em 1968 escreveu o Samba do Crioulo Doido, muitos acreditaram que se tratasse uma paródia as imposições do Departamento de Turismo da Guanabara, que só permitia as escolas de samba enredos ligados a historia do Brasil. Mas eu vou um pouco além acredito em profecia.
Muitos devem estar pensando que este que escreve é que endoidou, mas ao continuar a leitura poderão perceber que se trata da mais pura verdade. Basta ver o que vem acontecendo no carnaval botucatuense.
A criatividade que deveria ficar com as escolas de samba e blocos participantes da folia carnavalesca fora transferida para os organizadores do evento, pois a cada ano que passa tem coisa nova, que não vem para contribuir, mas sim para criar polemica.
No ano passado Rainha de Bateria foi quesito de julgamento e desempate, para este ano os vencedores serão as agremiações que se apresentarem para os desfiles com o maior numero de componentes, coisa de doido é contar sambista na concentração. Como será feita esta contagem para que não tenhamos folião contado duas ou mais vezes, farão um numero na testa de cada um?
Desta forma a quantidade vai superar a qualidade. Enquanto eles ficarem engendrando estas formulas mirabolantes para organizar nosso carnaval, o sucesso do evento será duvidoso, com muita discussão e pouco progresso.    

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