domingo, 18 de dezembro de 2011


ADEUS...

A cultura perdeu muito neste final de semana com a morte de pessoas que fizeram diferença no seu meio de atuação, mas vou falar de pessoas cujo trabalho está relacionado ao meio que acredito conhecer um pouquinho, carnaval e musica respectivamente Joaosinho Trinta e Cesária Évora.
João Clemente Jorge Trinta, o “mago” Joãosinho Trinta, o maranhense que desembarcou no Rio de Janeiro trazendo na bagagem o sonho de ser bailarino, e acabou se transformando em um grande revolucionário das “Escolas de Samba S/A”. Começou como carnavalesco no Grêmio Recreativo e Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiros, campeão em 1974 e 1975, mais cinco títulos no Grêmio Recreativo e Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis, campeão também na Rocinha e Viradouro.
Como todo revolucionário foi polemico e corajoso e com criatividade na mesma proporção. Joãosinho Trinta partiu mas deixou seus ensinamentos, como a preocupação com o próximo, como fez quando criou a Flor do Amanhã, um projeto para trabalhar com crianças de rua, levando-as para o “seu mundo” mundo do carnaval onde pode resgatar a dignidade de centena de crianças e dando mão de obra qualificada ao “negocio do samba”.
Outra que nos deixou neste final de semana foi a “Diva dos pés descalços”, a caboverdiana – Cesária Évora, que em 2004 conquistou um prémio Grammy de melhor álbum de world music contemporânea e descortinou a musica de Cabo Verde.
Cesaria começou a cantar em bares e hotéis aos 16 anos, as dificuldade econômica e política de Cabo Verde pós independência, fez que deixasse de cantar para sustentar sua família por mais por dez anos.
Cesária Évora apresentou ao mundo os músicos como: Luis Morais, Bius, Nancy Vieira, Lura, Sara Tavares, Tito Paris, Nanuto, Dina Medyna, Mayra Andrade entre outros.

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